sexta-feira, 30 de junho de 2017

SC comemora 10 anos de zona livre de aftosa sem vacinação


PECUÁRIA

SC comemora 10 anos de zona livre de aftosa sem vacinação


Governo do Estado mantém ainda um sistema permanente de vigilância
Por:  
Publicado em 30/06/2017 às 16:06h.
Não há duvidas de que a sanidade animal é tratada como prioridade em Santa Catarina. Para comemorar as conquistas do agronegócio catarinense e os dez anos do reconhecimento internacional de Santa Catarina como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a Assembleia Legislativa promove uma Sessão Especial, nesta segunda-feira (3) às 19h, no Auditório Deputado Osni Régis.
O objetivo do evento é celebrar essa conquista dos produtores rurais catarinenses e homenagear entidades e personalidades que contribuíram para fazer de Santa Catarina o único estado do país reconhecido pela OIE como livre de febre aftosa sem vacinação. Esse status sanitário diferenciado foi fundamental para que o estado se tornasse o maior exportador de carne suína e o segundo maior exportador carne de frango do Brasil, alcançando os mercados mais competitivos do mundo.
Histórico
O último foco de febre aftosa em Santa Catarina aconteceu em 1993 e a partir de 2000 foi suspensa a vacinação contra a doença. Em 25 de maio de 2007 representantes do Governo do Estado compareceram à Assembleia Mundial da OIE, onde receberam o certificado que faz do estado uma zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Para conquistar e manter a excelência em sanidade animal, Governo de Santa Catarina, Ministério da Agricultura, agroindústrias e produtores rurais estão unidos e os esforços são imensos. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mantém barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados.
Já que é proibido o uso de vacina contra febre aftosa em todo o território catarinense, não é permitida a entrada de bovinos provenientes de outros estados. Para que os produtores tragam ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob inspeção para abate imediato.
O Governo do Estado mantém ainda um sistema permanente de vigilância para demonstrar a ausência do vírus de febre aftosa em Santa Catarina. Continuamente, a Cidasc realiza inspeções clínicas e estudos sorológicos nos rebanhos, além de dispor de uma estrutura de alerta para a investigação de qualquer suspeita que venha a ser notificada pelos produtores ou por qualquer cidadão. A iniciativa privada também é uma grande parceira nesse processo, por meio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa).

Nenhum comentário:

Postar um comentário