sexta-feira, 14 de junho de 2013

14/06/2013

14/06/2013 19:20 Mercado de grãos deve estar mais equilibrado em 2013/14, diz FAO Relatório semestral da agência aponta safras recordes e aumento dos estoques. Brasil empata com EUA na produção de soja, mas perde liderança no milho Sou Agro Em seu relatório semestral “Perspectivas de Alimentação”, divulgado ontem (13/6) em Genebra, Suíça, a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estima que a produção mundial de cereais deve bater novo recorde na safra 2013/14, chegando a 2,46 bilhões de toneladas, um crescimento de 6,5% em relação ao ano anterior. Com isso, os preços internacionais – principalmente do milho e do trigo, duas culturas que tiveram sensível incremento de produção – devem cair. Com relação ao consumo dos cereais, a FAO prevê que deverá ficar em 2,4 bilhões de toneladas, volume 3% maior que o de 2013/14. Maior consumo de milho para alimentação humana e uso industrial nos Estados Unidos será responsável por boa parte desse crescimento. O fato é que haverá maior equilíbrio entre oferta e demanda no próximo ano safra. Depois de uma situação relativamente apertada e de preços elevados em 2012/13, “boas perspectivas de produção e uma reposição provável nos estoques mundiais poderia pavimentar o caminho para mercados mais calmos e alguma flexibilização dos preços na nova temporada”, diz o relatório. O relatório da FAO aponta uma alta pouco significativa (1,4%) na produção mundial de carnes, com preços continuando a cair; e um aumento de 2,8%, para 180 milhões de toneladas na produção mundial de açucar. Os preços do leite e lácteos deverão continuar a subir nos próximos meses, levados pelas quedas na produção na Nova Zelândia, o maior produtor mundial. As importações mundiais de alimentos em 2013 estão provisoriamente estimadas pela agência em US$ 1.090 bilhão, perto do nível do ano passado, porém 13% abaixo do recorde de 2011. Custos mais altos para o pesca e pecuária devem compensar os gastos mais baixos na maioria das outras commodities, especialmente o açúcar. Brasil Sobre o Brasil, a FAO estima que a nossa produção de soja continuará praticamente empatada com a norte-americana; que a liderança nas exportações de milho voltará aos EUA, apesar de um crescimento de 9% na produção local do grão; que os problemas de infraestrutura logística continuarão a limitar nossas exportações de soja; que manteremos liderança no açúcar; e que sofreremos maior concorrência da Índia nas exportações de carne. É que o país asiático deve incrementar suas vendas de carne de búfalo para países vizinhos, no Oriente Médio e norte da África. Notícias de Análise de Mercado

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