sexta-feira, 14 de junho de 2013

BTG compra fatia de ativos da Petrobras na África por US$1,5 bi

BTG compra fatia de ativos da Petrobras na África por US$1,5 bi sexta-feira, 14 de junho de 2013 RIO DE JANEIRO, 14 Jun (Reuters) - O banco de investimento BTG Pactual comprará fatia de ativos de exploração e produção da Petrobras na África por 1,52 bilhão de dólares, em operação afinada com o plano de desinvestimentos da estatal. O BTG Pactual vai adquirir 50 por cento de participação no capital da Petrobras Oil & Gas B.V., em negócio que integra a formação de uma joint venture das duas companhias em países africanos. A operação envolverá, uma vez concluída a reorganização societária ora em fase de implementação, as sucursais localizadas em Angola, Benin, Gabão e Namíbia, assim como as subsidiárias na Nigéria e Tanzânia, afirmaram a petroleira e o BTG em fato relevante nesta sexta-feira. A Petrobras esperava vender ativos na Nigéria por 5 bilhões de dólares, disseram fontes próximas à negociação à Reuters, em março. Na nota, as empresas não deram mais detalhes sobre os ativos envolvidos na negociação. A parceria, aprovada pelo Conselho de Administração da estatal em reunião realizada nesta sexta-feira, está prevista para ser fechada até o final do mês, segundo a Petrobras. A venda de ativos permitirá à estatal manter as operações no continente africano ao lado de um parceiro que também investirá nos projetos. "A operação representa um passo importante para a Petrobras, no âmbito do seu programa de desinvestimentos, permitindo a ampliação de sua atuação na África e o compartilhamento dos investimentos requeridos para a expansão e desenvolvimento de suas reservas", afirmou a petroleira. Em seu plano, a Petrobras prevê desinvestimentos de 9,9 bilhões de dólares. Somente nesta sexta-feira, a estatal informou que obteve quase 2 bilhões de dólares com venda de ativos. Separadamente, a empresa anunciou a venda, por 650 milhões de reais, de participação que detinha na geradora de energia elétrica Brasil PCH, dentro do plano de desinvestimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário