Dilma reúne nesta terça líderes do Congresso para falar de meta fiscal
Presidente cancelou viagem para pedir voto a projeto que reduz meta.
Nesta segunda, governo anunciou corte de R$ 10,7 bi em várias pastas.
A presidente Dilma Rousseff convocou para as 10h desta terça-feira (1º) reunião conjunta de líderes da Câmara e do Senado para fazer um apelo pela aprovação do projeto que reduz a meta fiscal para 2015. O encontro foi confirmado ao G1 por deputados da base aliada e pelo Palácio do Planalto.
O Congresso Nacional se reúne às 19h de terça para analisar a proposta de redução da meta fiscal. Se ela não for aprovada, as contas do primeiro ano do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff poderão ser rejeitadas por descumprimento da lei orçamentária.
O texto que será analisado por senadores e deputados autoriza o Executivo a fechar as suas contas com um rombo recorde de até R$ 119,9 bilhões em 2015. Nesta segunda (30), o governo editou decreto prevendo corte R$ 10,7 bilhões no Orçamento da União para 2015 – o terceiro corte no ano. O decreto também congela os gastos federais em dezembro.
Mesmo com o novo corte, não será possível atingir a meta fiscal de R$ 55,3 bilhões de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) que está legalmente em vigor. Por isso, o governo corre contra o tempo para aprovar no Congresso a redução da meta fiscal para R$ 119, 9 bilhões.
Dilma e os parlamentares da base aliada também devem discutir a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). A preocupação do Planalto é que o ambiente político afete o quórum na sessão do Congresso e prejudique a aprovação da revisão da meta fiscal.
O texto que será analisado por senadores e deputados autoriza o Executivo a fechar as suas contas com um rombo recorde de até R$ 119,9 bilhões em 2015. Nesta segunda (30), o governo editou decreto prevendo corte R$ 10,7 bilhões no Orçamento da União para 2015 – o terceiro corte no ano. O decreto também congela os gastos federais em dezembro.
Mesmo com o novo corte, não será possível atingir a meta fiscal de R$ 55,3 bilhões de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) que está legalmente em vigor. Por isso, o governo corre contra o tempo para aprovar no Congresso a redução da meta fiscal para R$ 119, 9 bilhões.
Dilma e os parlamentares da base aliada também devem discutir a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). A preocupação do Planalto é que o ambiente político afete o quórum na sessão do Congresso e prejudique a aprovação da revisão da meta fiscal.
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