sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Café: Bolsa de Nova York opera com leve baixa nesta manhã de 6ª feira e estende perdas



Por volta das 09h15 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 128,15 cents/lb com queda de 35 pontos, o março/18 caía 35 pontos, a 131,75 cents/lb


O mercado do café segue em baixa nesta manhã de sexta-feira (29) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Com isso, o vencimento mais próximo fica cada vez mais distante do patamar de US$ 1,30 por libra-peso. Os operadores estão atentos às chuvas no Brasil e acreditam que essas condições têm forças para reverter o cenário das lavouras no país afetadas pelas condições climáticas adversas.
Por volta das 09h15 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 128,15 cents/lb com queda de 35 pontos, o março/18 caía 35 pontos, a 131,75 cents/lb. O contrato maio/18 operava com recuo de 30 pontos e estava sendo negociado a 134,15 cents/lb e o julho/18 tinha desvalorização de 30 pontos, cotado a 136,40 cents/lb.
"As chuvas devem promover a floração para a próxima safra e podem salvar algumas flores precoces que vieram depois de algumas chuvas semanas atrás. No entanto, as precipitações esperadas devem ser fracas. O clima no Brasil e a condição das plantações está chamando atenção", disse em relatório o analista de mercado da Price Futures Group, Jack Scoville. São esperados acumulados de até 50 milímetros na próxima semana em Minas Gerais.
No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 440,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 440,00 a saca. Poucos negócios são reportados nas praças de comercialização do Brasil.
Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café: Cotações do arábica em NY seguem em baixa nesta 5ª feira com chuvas no Brasil
Ainda de olho no clima no Brasil, o mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) renovou as perdas da véspera na sessão desta quinta-feira (28), com quedas de quase 100 pontos. Já começou a chover no cinturão produtivo do Brasil e os operadores acreditam que essas condições têm forças para reverter o cenário das lavouras no país afetadas pelas condições climáticas adversas.
O contrato dezembro/17, referência de mercado, fechou a sessão de hoje cotado a 128,50 cents/lb com queda de 85 pontos, o março/18 registrou 132,10 cents/lb com recuo de 85 pontos. Já o vencimento maio/18 encerrou o dia com 134,45 cents/lb e desvalorização de 85 pontos e o julho/18, mais distante, caiu 80 pontos, fechando a 136,70 cents/lb.
Os envolvidos no mercado do café estavam bastante preocupados com as altas temperaturas e baixos volumes de chuvas que afetaram lavouras do Brasil nos últimos meses. Com isso, as cotações da variedade testaram fortes altas e ficaram próximas de US$ 1,45 por libra-peso. Agora, com as chuvas no país e precipitações elevadas na próxima semana, ajustes para baixo são vistos.
"As chuvas devem promover a floração para a próxima safra e podem salvar algumas flores precoces que vieram depois de algumas chuvas semanas atrás. No entanto, as precipitações esperadas devem ser fracas. O clima no Brasil e a condição das plantações está chamando atenção", disse em relatório o analista de mercado da Price Futures Group, Jack Scoville.
Já começou a chover no cinturão brasileiro com o avanço de uma frente fria vinda do Sul país. As precipitações ainda estão bastante irregulares, mas mapas do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) apontam que no decorrer da próxima semana os volumes acumulados podem chegar a até 50 milímetros no Sul de Minas Gerais, maior região produtora brasileira do grão.
Essa melhor condição para as lavouras do país, no entanto, não deve reverter as perdas já registradas, mas paralisa os prejuízos, segundo o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, Marcelo Jordão Filho. Diferente do que acreditam operadores externos. As plantações de café do Brasil em meio às altas temperaturas e baixo volume de chuvas têm apresentado intensa desfolha – proteção natural das plantas pensando em diminuir a evapotranspiração.
De acordo com a agência de notícias Reuters, com base em informações da MDA Weather Services, as chuvas finalmente voltarão para o Brasil e devem ser mais generalizadas a partir do fim de semana e início da próxima semana.
Mercado interno
Poucos negócios são reportados nas praças de comercialização do Brasil. O cenário fica ainda mais complicado com as quedas externas que refletem nos preços físicos. "Esse cenário [expectativas de chuva para as regiões brasileiras de café arábica] intensificou a retração produtora e reduziu a liquidez no mercado", disse o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP) em nota.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 520,00 e alta de 1,96%. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com alta de 2,04% e saca a R$ 500,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 470,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com queda de 0,87% e saca a R$ 458,00.
O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$ 470,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças foi registrada em Vitória (ES) com alta de 1,15% e saca a R$ 440,00.
Na quarta-feira (27), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 451,26 e alta de 0,23%.


Data de Publicação: 29/09/2017 às 10:50hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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