Publicado em 26/06/2019 17:18
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta quarta-feira (26) em campo negativo. Os principais vencimentos do cereal finalizaram o dia com desvalorizações entre 4,25 e 3,00 pontos. O julho/19 encerrou o pregão a US$ 4,43 por bushel, enquanto o setembro/18 era cotado a US$ 4,49 por bushel. O dezembro/19 finalizou o pregão a US$ 4,54 por bushel.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho caíram cerca de 1% nesta sessão devido às previsões de clima mais seco para os Estados Unidos da América. “Na próxima semana, a expectativa é que as condições climáticas fiquem com tempo mais seco. O que é bom para a produção de milho e soja nos EUA, mas pode não ser tão bom para as tendências de preço”, disse Knorr.
Ainda de acordo com análise da Farm Futures, o tempo está mais quente à medida que a semana avança e com máximas diurnas acima do normal em grande parte do Meio-Oeste até este final de semana.
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Mercado Interno
No mercado interno os preços do milho disponível registrou algumas movimentações em sua maioria. De acordo com o levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, as cotações na região de Não-Me-Toque (RS) tiveram um aumento de 3,23% e fechou o dia cotado a R$ 32,00 a saca. Já no município de Castro/PR, a valorização foi de 2,70% com a saca ao redor de R$ 38,00.
Em Jataí (GO), a queda foi de 1,69%, com a saca de milho a R$ 29,00. Na região de Rio Verde (GO), o perda também foi de 1,69%, com a saca a R$ 29,00. No Oeste da Bahia (AIBA), a desvalorização foi de 1,59% com a saca a R$ 31,00.
Em seu boletim diário, a consultoria Agrifatto divulgou que em curto prazo podem acontecer correções negativas das cotações em Chicago e combinado com a oferta do milho safrinha no Brasil, os preços de balcão no mercado doméstico também podem passar por ajustes.
Dólar
A moeda norte-americana encerrou a sessão desta quarta-feira com queda de 0,16%, negociado a R$ 3,8467 na venda. "O dólar fechou em ligeira queda frente ao real nesta quarta-feira, mas ainda demonstrou desempenho mais forte no Brasil do que no exterior, em meio a uma persistente demanda por moeda física diante de saídas de recursos típicas de fim de mês", reforçou a Reuters.
Confira como ficaram as cotações nesta terça-feira:
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Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas
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