quarta-feira, 31 de julho de 2019

BC reduz juros à nova mínima histórica de 6% e indica chance de novos cortes



Publicado em 31/07/2019 18:36


BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central reduziu nesta quarta-feira a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, à nova mínima histórica de 6% ao ano, e indicou que o processo de afrouxamento poderá seguir adiante em meio ao cenário de fraca atividade econômica, inflação bem comportada, ambiente externo benigno e de avanço da reforma da Previdência.
Este foi o primeiro corte na Selic desde março de 2018, quando a taxa passou de 6,75% para 6,5%.
"O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo", disse o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.
"O Copom enfatiza que a comunicação dessa avaliação não restringe sua próxima decisão e reitera que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação", ponderou.
No documento, o BC manteve a projeção de inflação para 2019 pelo cenário de mercado a 3,6%, e para 2020 em 3,9% --mesmos patamares das projeções feitas em junho. Esse cenário considera a Selic encerrando 2019 em 5,50% e permanecendo neste nível até o final do ano que vem.

Em pesquisa Reuters com 27 economistas, a maioria previa uma queda de 0,25 ponto na Selic, enquanto dez apostavam em um corte mais agressivo, de 0,5 ponto, e três viam manutenção dos juros básicos.

Brasil dá início a negociações sobre acordo comercial com EUA, diz Guedes

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil começou oficialmente a negociar um acordo comercial com os Estados Unidos, disse nesta quarta-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes, acrescentando que as negociações são compatíveis com um acordo comercial recentemente fechado pelo Mercosul com a União Europeia.
Falando em Brasília depois de se reunir com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, Guedes afirmou ainda que os EUA querem maior aproximação com o Brasil, incluindo a chance de vender mais etanol ao país.
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Fonte: Reuters

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