terça-feira, 30 de julho de 2019

Soja volta a recuar em Chicago nesta 3ª e contrato novembro perde os US$ 9



Publicado em 30/07/2019 12:52


Os preços da soja recuam em Chicago na tarde desta terça-feira (30). O mercado internacional começou o dia com pequenas baixas, bem próximo da estabilidade, porém, veio intensificando suas perdas que, por volta de 12h35 (horário de Brasília), variavam de 6,75 a 7 pontos entre os vencimentos mais negociados. 
O agosto tinha US$ 8,78 por bushel, enquanto o novembro mais uma vez perdia o patamar dos US$ 9,00 e era cotado a US$ 8,97. 
De acordo com analistas internacionais, o mercado recua diante de uma manutenção das lavouras norte-americanas, mesmo com algumas dificuldades climáticas que ainda são sentidas em algumas regiões produtoras dos EUA. 
O mercado internacional busca mais informações sobre os principais fatores que impactam a formação dos preços neste momento, em especial a nova safra norte-americana. Ontem, no final do dia, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) manteve em 54% o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições no país, enquanto os traders apostavam em uma leve redução para 53%. 
Ainda assim, os números seguem muito abaixo do ano passado e da média plurianual. E os índices que mostram o desenvolvimento das plantas também chamam a atenção pelo atraso.
São 57% das plantações de soja em florescimento, contra 40% da semana anterior, 85% de 2018 e 79% de média dos últimos cinco anos. E são também 21% das lavouras em formação de vagens, enquanto eram 7% na semana anterior. No ano passado, nesse mesmo período, o total era de 58% e a média para as últimas cinco safras, de 45%. 
Assim, o cenário de clima no Corn Belt é outra peça-chave do mercado neste momento e os olhos dos traders seguem muito atentos aos mapas que são atualizados durante o dia. 
Mais do que isso, o mercado se mostra atento ainda ao encontro que acontece esta semana em Xangai entre líderes da China e dos EUA para dar sequência às negociações da guerra comercial. Entretanto, as expectativas do mercado em torno dessa reunião são baixas e não se espera grande avanço, tampouco um acordo efetivo entre os dois países. 
Larry Kudlow, um dos principais representantes do governo norte-americano, em uma entrevista concedida nesta segunda-feira afirmou que Donald Trump poderia até mesmo colocar mais tarifas sobre produtos chineses dependendo dos resultados do encontro na nação asiática. 
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Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

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