Publicado em 31/07/2019 08:29 e atualizado em 31/07/2019 10:31
PEQUIM (Reuters) - Negociadores chineses e norte-americanos discutiram a compra de produtos agrícolas dos Estados Unidos durante negociações comerciais nesta semana e deverão se encontrar novamente nos EUA em setembro, disse o ministério do Comércio da China na quarta-feira.
O ministério disse que ambos os lados mantiveram "trocas afáveis, altamente eficientes, construtivas e profundas" sobre importantes assuntos de interesse mútuo nos dois dias de conversas em Xangai.
(Por Redação Pequim)
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Por Brenda Goh e David Stanway
XANGAI (Reuters) - As negociações entre autoridades comerciais norte-americanas e chinesas em busca de formas para encerrar um ano de guerra comercial duraram apenas meio dia e terminaram nesta quarta-feira, com uma resposta concisa do Ministério das Relações Exteriores da China aos alertas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Enquanto o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, aterrissavam em Xangai na terça-feira, Trump acusou a China de não se movimentar e alertou para um resultado pior para o país asiático se continuar fazendo isso.
As reuniões desta semana, as primeiras conversas presenciais desde a trégua estabelecida no G20 no mês passado, renderam um jantar de trabalho na terça-feira no histórico Fairmont Peace Hotel, em Xangai, e meio dia de negociações nesta quarta-feira.
O vice-primeiro-ministro chinês Liu He, que comanda a delegação chinesa, acenou para Lighthizer, Mnuchin e outras autoridades norte-americanas quando o comboio se afastou do Xijiao State Guest Hotel, em Xangai, após uma sessão de fotos em grupo.
Uma autoridade do governo dos EUA disse à Reuters que as autoridades norte-americanas estavam indo para o aeroporto.
A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo afetou as cadeias globais de suprimentos e abalou os mercados financeiros, já que cada lado impôs tarifas sobre bilhões de dólares em produtos um do outro.
Uma pesquisa oficial do governo chinês divulgada nesta quarta-feira mostrou que a atividade industrial da China encolheu pelo terceiro mês consecutivo em julho, reforçando as pressões crescentes que a disputa colocou na segunda maior economia do país.
Fonte: Reuters
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