Enquanto país teve colheita recorde, China sofreu com aumento da tarifa de importação para os EUA e viu sua competitividade despencar
O ano de 2020 deve ser de destaque para o suco de maçã concentrado da Polônia. Há cinco anos, ninguém imaginaria que o país daria um “chega pra lá” na China e se destacaria na produção de suco de maçã concentrado. Agora, todos os olhos do mercado estão voltados para a indústria processadora polonesa à medida que o setor conquista uma grande fatia do mercado americano.
Outro ponto positivo para a cadeia produtiva polonesa foi o fato de os agricultores se beneficiarem enormemente do investimento da UE em sua indústria, financiando não apenas toda uma nova rede de câmaras frigoríficas, mas também os novos pomares de alto rendimento que foram responsáveis pela colheita colossal.
Vale lembrar que em 2018, a Polônia registrou a maior colheita de maçãs de sua história, que foi de aproximadamente 134,8 milhões de caixas (5,5 milhões de toneladas). Os dados oficiais ainda não foram divulgados.
Enquanto isso, a China viu sua produção de maçãs recuar em 2018 e registrou queda no processamento de fruta também, produzindo apenas 300 mil toneladas de suco de maçã concentrado na safra 2018/2019. Some-se a isso a tarifa de importação de 25% imposta pelo governo dos Estados Unidos ao produto chinês, que viu sua competitividade despencar. Para se ter uma ideia, em dezembro de 2017 a China exportou 91 mil toneladas de suco de maçã concentrado aos EUA e em dezembro do ano seguinte, esse volume caiu para 21 mil toneladas.
Diante desse cenário, a China perdeu seu mercado para a Europa, basicamente para o suco de maçã da Polônia e da Turquia. Embora o galão de suco de maçã chinês esteja em torno de US$ 7,35 e o suco polonês esteja na casa dos US$ 8, o suco vindo da Polônia possui menor acidez, algo que é bastante valorizado pelo consumidor norte-americano.
Data de Publicação: 31/01/2020 às 09:40hs
Fonte: Food News
Fonte: Food News
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