sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Áreas irrigadas já colhem a soja em LEM/BA, mas trabalhos devem se estender até meados de abril



Publicado em 31/01/2020 11:42 e atualizado em 31/01/2020 13:34

Após dificuldades para o plantio, região registrou bom desenvolvimento das lavouras e expectativa é de, pelo menos, repetir a média de produtividade de 74 sacas por hectare registrada na safra passada. Preços para a venda estão mais altos do que os do ano passado.
Cícero José Teixeira - Presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães/BA

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Áreas irrigadas já colhem a soja em LEM/BA, mas trabalhos devem se estender até meados de abril
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Depois de sofrerem com a escassez de chuvas entre novembro e dezembro, as últimas precipitações foram um alento para os sojicultores da região de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Os produtores que têm áreas irrigadas já começaram a colheita, de acordo com Cícero José Teixeira, presidente do Sindicato Rural da cidade, e quem plantou no sequeiro, mais tarde por causa da seca, deve começar a colher no final de fevereiro.
"Esse ano, como houve essa diferenciação do plantio por causa do clima, acredito que a colheita vá até meados de abril; antigamente acabava a colheita da soja até o fim de março", explica. 
Segundo Teixeira, apesar do susto com a extrema falta de chuva nos dois últimos meses de 2019, a safra 19/20 ainda deve ser boa na região, com expectativa de igualar a média geral de 74 sacas por hectare obtidas no ano passado. 
Em matéria de preço, Teixeira conta que já há negociações sendo realizadas com valores em torno de R$ 78 a saca disponível, além de já terem registros de negócios futuros. 
"A procura tem sido grande, bem maior do que o que era no início do plantio", e é justamente essa procura que pode fazer os valores ficarem "razoáveis", entre R$ 78 e R$ 82 a saca.
"Se a gente empatar, ainda ganhamos, porque a quantidade de área plantada de soja também aumentou, ou seja, esse ganho, teremos em área, mesmo se a produtividade sfor igual à do ano passado", afirma. 
O presidente do sindicato diz ainda que com a chegada das chuvas, quem plantou a soja mais tarde deve ficar atento ao manejo devido à possibilidade de doenças, como fungos, ou a migração de outras pragas vindas das lavouras de soja plantadas mais cedo. 


Por: Guilherme Dorigatti e Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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