segunda-feira, 30 de junho de 2014

30/06/2014 - 16:00

30/06/2014 - 16:00 Obras na BR-163 devem gerar 11% de economia ao setor de transporte, aponta estudo Da Redação - Viviane Petroli Foto: Rota do Oeste/Odebrecht TransPort A partir do momento em que as obras de reforma e duplicação da BR-163 em Mato Grosso, no trecho entre a divisa com o Mato Grosso do Sul e Sinop, estiverem prontas a economia gerada ao setor de transporte de cargas deverá ser de 11%, mesmo com o pedágio. A estimativa é um estudo realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Para o tempo de transporte a redução pode chegar a 20%. As obras na BR-163 tiveram início este mês. Conforme os estudos do Imea, existem perspectivas de redução para os custos fixos e variáveis com a logística rodoviária, uma vez que o tempo de escoamento da produção agrícola reduzirá, provocando assim um menor consumo de combustível e desgastes dos veículos. O Imea prevê uma redução líquida, descontando os valores do pedágio, de 11% no transporte. Hoje, a BR-163 é um dos principais corredores do escoamento da produção do agronegócio de Mato Grosso. Segundo o diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, a duplicação e a manutenção adequada no trecho terá "influência direta nos resultados obtidos tanto pelo pequeno produtor, como pelas multinacionais", também. Um levantamento realizado pelo Movimento Pró-Logistíca revela que hoje para levar uma tonelada de soja de Sorriso (MT) ao porto de Santos (SP) o custo do transporte rodoviário chega a US$ 145. Tal cálculo é feito com base nos valores da safra 2013/2014. Edeon aponta ainda que haja perspectiva de que o tempo de transporte da carga caia em até 20%. “Isso significa maior produtividade, menor custo e mais competitividade para o produto mato-grossense”. As obras na BR-163 são realizadas pela Rota do Oeste, pertencente a Odebrecht TransPort, e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Ao todo são 850 quilômetros a serem reparados e duplicados. Sob a responsabilidade da Rota do Oeste está a duplicação de 450 quilômetros da rodovia, bem como a e conservação da malha viária existente e implantação de serviços aos usuários, como atendimento médico, guinchos, inspeção de tráfego, bases de atendimento ao longo da rodovia, entre outros. O DNIT deverá duplicar 400 quilômetros. Em 30 anos de concessão deverão ser investidos R$ 5,5 bilhões, sendo que nos primeiros cinco anos R$ 2,8 bilhões serão aplicados. “O Mato Grosso tem um potencial de crescimento tremendo, mas com déficit de infraestrutura flagrante. Este é o principal motivo por termos apostado neste Estado”, declara o diretor-geral da concessionária Rota do Oeste, Paulo Meira Lins.

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