segunda-feira, 30 de junho de 2014
Cotonicultura dependerá do manejo e sementes adequadas, diz especialista no MT
30/06/2014 10:33
Nos últimos anos o custo de produção e a baixa rentabilidade vêm onerando a cultura do algodão em Mato Grosso. Nas próximas safras o manejo e uso de sementes adequadas será um dos fatores que vão definir a lucratividade das lavouras. No que se refere as sementes o Grupo G4 vai oferecer as cultivares da Tropical Melhoramento Genético, TMG 41WS, TMG 42WS, TMG 81WS e TMG 82WS com a tecnologia Wide Strike (WS), com resistência resistente às lagartas. As WS são dotadas de biotecnologia que conferem ao cotonicultor agregar valor com altas produtividades e baixo custo de manejo da cultura e que possuem tolerância a nematóides com uso da tecnologia TN para os pratylenchus e rotylenchulus.
Outra opção para os produtores é a segunda safra com algodão (pós-soja), “com a oferta de semente de qualidade, é possível fazer uma segunda safra com alto potencial produtivo e de até 300 arrobas por hectare. Isso que obtinha anos atrás com plantio em dezembro, nós estamos fazendo isso em segunda safra, com alta produtividade e com custo reduzido no minimio em 25%. Por ele encurta o ciclo em vez de levar 190 e apronta em 150. Esses 40 dias se economiza em insumos”, explicou o diretor presidente da Girassol Agrícola, Gilberto Goellner .
Segundo Goellner, o manejo adequado visa produzir um algodão economicamente sustentável, porque o custo do algodão ele encareceu muito e os preços de mercado não correspondem a nossa realidade. Um algodão de menor custo e vem de custar 70 centavos de libra peso por arroba produzida em precisamos focar um algodão produzido com 50 centavos de libra peso por arroba.
O manejo adequado visa produzir um algodão economicamente sustentável. Nos últimos anos o custo do algodão apresentou um aumento e os preços de mercado não correspondem a nossa realidade. “O algodão como segunda safra é viável com manejo adequado. Isso implica em uso de cultivares certas, bom preparo do solo, corpo técnico capacitado, constante monitoramento de pragas, época de plantio certa e bom espaçamento entre plantas”, afirmou consultor técnico da Guerra Consultoria, Jonas Guerra.
Para o diretor da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Celito Eduardo Breda, o apoio para empresas brasileiras do setor de sementes é fundamental. “Temos que trabalhar para aumentar a participação no mercado de sementes tanto de soja como de algodão. Para temos materiais de qualidade para opção para as áreas de refugio e transgênicos tão bons como os fornecidos pelas multinacionais. E que sejam adaptados as nossas necessidades”, afirmou Breda.
Fonte: Assessoria
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