segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Merial recomenda manejo sanitário de bezerros ao nascimento
29/09/14 - 16:32
A Merial, líder mundial em produtos para saúde animal, traz aos técnicos e aos pecuaristas dicas de manejo sanitário para um momento importante no ciclo de produção da pecuária, que é a atividade de cria.
Mais suscetíveis a contrair doenças, os bezerros demandam grande atenção no manejo sanitário. Em grande parte das propriedades brasileiras as taxas de mortalidade de bezerros estão entre 6% e 12%, por isso é importante que a fazenda tenha manejo de maternidade adequado permitindo que os bezerros se desenvolvam sem maiores complicações.
Segundo Roulber Silva, coordenador técnico de ruminantes da Merial Saúde Animal, a partir do momento da parição existe uma série de cuidados básicos a serem tomados. “Para que os recém-nascidos recebam proteção contra as principais doenças do meio onde vivem nos primeiros dias de vida, é fundamental a ‘mamada do colostro’ em até duas horas após o nascimento do bezerro.”
As vacas recém-paridas e suas crias devem ser atentamente observadas, prestando atenção aos tetos e úbere das vacas e ao ‘vazio’ dos bezerros. Vacas com tetos murchos e úbere vazio demonstram terem sido ‘mamadas’. Bezerros com ‘vazios’ fundos demonstram que não mamaram adequadamente o colostro. Nesse último caso, a vaca deverá ser levada ao curral, onde será devidamente contida para, então, colocar o bezerro para mamar”, explica o especialista da Merial.
A desinfecção e a cura do umbigo do bezerro também devem ter atenção especial, sendo realizadas no dia do nascimento do bezerro, conta Roulber. “Essa prática evita que o umbigo seja porta de entrada de agentes que podem causar diversos tipos de infecções nos bezerros, além de prevenir a instalação de bicheira (miíase) no umbigo”, pontua o médico veterinário.
"Outro método eficiente para este manejo é a aplicação de produtos que contenham antimicrobianos, cicatrizantes e larvicidas na composição, como o Topline® Spray, por exemplo. O umbigo mal curado é altamente atrativo para moscas varejeiras (mosca da bicheira). Assim, a realização da cura do umbigo apenas uma vez, como é frequentemente feito nas fazendas de cria do gado de corte, pode não promover uma boa proteção contra a instalação de bicheiras no umbigo dos animais”, acrescenta.
Ainda segundo Roulber Silva, uma prática com excelentes resultados preventivos é a realização da aplicação de 1 mL de Ivomec® Injetável quando a cura do umbigo é realizada. Quando houver bicheira no umbigo, deve-se também verificar a boca dos animais, pois os mesmos também poderão possuir bicheiras nas gengivas. Isso ocorre, pois os bezerros geralmente lambem as regiões do corpo afetadas pela bicheira e, com isso, podem carregar ovos e larvas desse parasita para a boca. “No tratamento das bicheiras instaladas, produtos específicos como Topline® Spray mostram ótimos resultados”, complementa Roulber.
No momento da cura e desinfecção do umbigo dos bezerros, os mesmos deverão ser identificados e pesados. A identificação pode ser realizada por diversas maneiras, como: tatuagem, por brincos ou picote nas orelhas, por exemplo. Após a identificação e a anotação dos dados do bezerro recém-nascido, mesmo após a aplicação dos antiparasitários a observação é essencial, especialmente em períodos chuvosos, pois ainda pode haver incidência de bicheiras.
“Essas práticas, quando bem realizadas e adotando-se os preceitos de bem-estar animal, podem contribuir para a sobrevivência e o bom desenvolvimento dos bezerros recém-nascidos a campo”, conclui o especialista.
Agrolink com informações de assessoria
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