quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Café: Bolsa de NY segue movimento da véspera e tem leve queda nesta manhã de 5ª



Por volta das 09h15 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 129,05 cents/lb com queda de 30 pontos, o março/18 caía 35 pontos, a 132,60 cents/lb

O mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de quinta-feira (28) e estendem as perdas da véspera. As cotações do grão no terminal externo voltaram a repercutir com força as previsões de chuva no cinturão produtivo do Brasil. Diante dessa condição, o vencimento referência já trabalha abaixo de US$ 1,30 por libra-peso.
Por volta das 09h15 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 129,05 cents/lb com queda de 30 pontos, o março/18 caía 35 pontos, a 132,60 cents/lb. O contrato maio/18 operava com recuo de 20 pontos e estava sendo negociado a 135,10 cents/lb e o julho/18 tinha desvalorização de 10 pontos, cotado a 137,40 cents/lb.
De acordo com mapas climáticos, áreas de instabilidade devem causar chuvas nos próximos dias no Nordeste do Paraná, São Paulo, Sul e Leste de Minas Gerais, Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia. Os acumulados podem chegar a acumulados de até 50 milímetros nessas regiões. Boa parte das lavouras brasileiras estão em intensa desfolha por conta das condições climáticas adversas.
No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 445,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 440,00 a saca. Ainda seguem sendo registrados poucos negócios nas praças de comercialização.
Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Bolsa de Nova York cai cerca de 300 pts nesta 4ª feira com previsão de chuvas no Brasil
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) recuaram quase 300 pontos na sessão desta quarta-feira (27) ainda com a previsão de chuvas no cinturão produtivo do Brasil. Liquidações por parte dos fundos também contribuíram para o cenário do mercado na sessão. Diante desses fatores, a linha de US$ 1,30 por libra-peso já foi rompida.
O contrato dezembro/17, referência de mercado, fechou a sessão de hoje cotado a 129,35 cents/lb com queda de 290 pontos, o março/18 registrou 132,95 cents/lb com recuo de 290 pontos. Já o vencimento maio/18 encerrou o dia com 135,30 cents/lb e desvalorização de 290 pontos e o julho/18, mais distante, caiu 290 pontos, fechando a 137,50 cents/lb.
De acordo com mapas climáticos, áreas de instabilidade devem causar chuvas nos próximos dias no Nordeste do Paraná, São Paulo, Sul e Leste de Minas Gerais, Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia. Os acumulados podem chegar a acumulados de até 50 milímetros nessas regiões. Boa parte das lavouras brasileiras estão em intensa desfolha por conta das condições climáticas adversas.
Para o analista de mercado e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville, o clima e a condição das lavouras brasileiras são fatores muito importante para o mercado. "A florada precoce foi relatada no Brasil devido às chuvas, mas as plantações voltaram a secar. Alguns produtores estão preocupados que as chuvas possam induzir a floração prematura e essas flores caírem, o que prejudica o potencial de produção global", disse em relatório.
Diante desse fator, o mercado caiu para mínimas de 8 de setembro. Além do lado fundamental, liquidações por parte dos fundos à medida em que o mercado espera para ver se as previsões de chuvas favoráveis às culturas no Brasil se materializam, também motivaram as baixas no dia, assim como câmbio, que impacta nas exportações. As informações são da agência de notícias Reuters.
O dólar comercial avançou 0,84% nesta quarta e chegou a encostar em R$ 3,20 acompanhando o exterior e informações do Fed (Federal Reserve), banco central dos Estados Unidos. A divisa mais alta ante o real tende a encorajar as exportações da commodity, já que todas as transações são feitas em dólar.
Mercado interno
Os negócios com café seguem lentos nas praças de comercialização do Brasil e ficaram ainda mais parados nos últimos dias diante das quedas externas na Bolsa de Nova York. Com o mercado lá fora mais baixo, os preços internos também são impactados.
"Esse cenário [expectativas de chuva para as regiões brasileiras de café arábica] intensificou a retração produtora e reduziu a liquidez no mercado", disse o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP) em nota.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 510,00 e queda de 1,92%. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Varginha (MG) com queda de 2,04% e saca a R$ 480,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 470,00 e queda de 4,08%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.
O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$ 470,00 e queda de 4,08%. A maior oscilação no dia dentre as praças verificadas.
Na terça-feira (26), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 450,23 e queda de 0,23%.

Data de Publicação: 28/09/2017 às 10:27hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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