quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Mercado ainda tem razões para novas altas no preço do trigo


MERCADO

Mercado ainda tem razões para novas altas no preço do trigo


Há mais fatores presentes no mercado do que foi precificado nos últimos dias
Por:  -Leonardo Gottems 
Publicado em 14/09/2017 às 11:34h.
As principais bolsas ao redor do mundo tiveram resultados positivos um dia após o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Os números de exportação foram questionados pelo mercado, o que resultou em alta nas maiorias das bolsas, aponta a Consultoria Trigo & Farinhas.
A Consultoria Halo's Tregg Cronin ressalta que “o trigo teve novamente um desempenho positivo, o que levaria a acreditar que há mais fatores presentes no mercado do que foi precificado nos últimos dias. As exportações de trigo dos EUA em 2017-18 estão em ascensão e podem acabar significantemente maiores do que o USDA aponta”. A afirmação mostra a tendência do mercado de voltar a sua atenção ao trigo nos próximos dias.
De olho nos números de exportação, o mercado teve bons resultados nesta quarta-feira (13.09) nas principais bolsas, destaca a T&F. Chicago teve um forte movimento por parte dos Fundos que compraram contratos de curto prazo e elevaram a cotação do trigo de inverno, hoje, em 0,5% para US $ 4,43 1⁄4 por bushel para entrega em dezembro. 
Uma alta ligeiramente menor que a bolsa de Kansas City que fechou com ganhos de 0,6% a US $ 4,44 1⁄4 por bushel o mesmo mês. Paris também obteve uma alta puxada pelo otimismo nas exportações. Um relatório do governo francês prevê mais que o dobro dos embarques de trigo para fora da União Europeia esse ano com 10,2 milhões de toneladas. Como isso a Euronext fechou em alta de 1,25% a 161,25 euros por tonelada para contratos com entrega em dezembro. Colaborou com o otimismo francês o euro estável em 1,19 frente ao dólar.
O assunto recorrente no mercado ainda é a capacidade de exportação russa. As 32,5 milhões de toneladas de exportação de trigo russo previstas pelo relatório Wasde aumentariam em 17% em relação ao recorde do ano passado e seria 53% maior que a média dos últimos 5 anos. Isso leva muitos analistas, segundo a Halo's Tregg Cronin, a desacreditarem na capacidade da Rússia de atingir essa meta e manter as exportações de milho e cevada pelo litoral de 10 milhões de toneladas.

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