quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Café: Em NY, mercado exibe ajuste técnico e inicia 5ª feira com leves quedas depois de subir mais de 200 pts



Perto das 9h25 (horário de Brasília), o vencimento março/18 operava a 123,95 cents/lb com queda de 55 pontos, já o maio/18 trabalhava a 126,30 também com recuo de 55 pontos


Os preços futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciaram o pregão desta quinta-feira (28) com ligeiras perdas. Perto das 9h25 (horário de Brasília), o vencimento março/18 operava a 123,95 cents/lb com queda de 55 pontos, já o maio/18 trabalhava a 126,30 também com recuo de 55 pontos.
As agências internacionais destacam que o exibe um movimento de correção técnica após as altas recentes. Ainda nesta quarta-feira, os preços subiram mais de 200 pontos, impulsionados por movimentações técnicas, comportamento cambial e o ajuste de posições por parte dos fundos de investimentos frente às festas de final de ano.
Paralelamente, em entrevista à Reuters internacional, um comerciante em Ho Chi Minh City reportou que "houve certa demanda dos compradores que estavam que estoque. Porém, os torrefadores não estavam olhando para as compras".
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Café: Bolsa de NY sobe mais de 200 pts nesta 4ª em ajustes e com posicionamento de traders para final do ano
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quarta-feira (27) com alta de mais de 200 pontos e se aproximaram do patamar de US$ 1,25 por libra-peso. O mercado passou por ajustes técnicos após registrar quedas recentes, acompanhou o câmbio e operadores também já se posicionam ante o final do ano.
O vencimento março/18 encerrou a sessão cotado a 124,50 cents/lb com alta de 230 pontos, o maio/18 registrou 126,85 cents/lb com avanço de 225 pontos. Já o julho/18 fechou o dia com 129,20 cents/lb e valorização de 220 pontos e o setembro/18, mais distante, também teve ganhos de 220 pontos, fechando a 131,55 cents/lb.
O mercado do arábica estendeu no pregão desta quarta os ganhos já registrados na véspera e seguiu alguns fatores parecidos, como os ajustes técnicos ante as quedas recentes – que fizeram com que os preços se aproximassem de US$ 1,20/lb – e o câmbio. A novidade que favoreceu ampla a valorização no dia foi a atuação dos traders, que já se posicionam para o final do ano.
Segundo a Reuters internacional, houve registro na sessão de vendas a descoberto no arábica e também em outras softs commodities, com traders em um movimento já tradicional de cautela nos últimos dias de 2017. "Os especuladores mantêm uma aposta baixista recorde para a commodity", reportou a agência em referência ao café.
Esse otimismo do mercado diz respeito às melhores informações sobre a safra brasileira que será colhida em 2018, de acordo com o analista de mercado e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville. "Relatórios mostram boas condições de produção neste momento no Brasil e oferecem melhores razões para negociar", disse em relatório.
O mercado também se acomoda tecnicamente e segue o câmbio. O dólar comercial fechou a sessão desta quarta com leve baixa, em um dia de escasso volume financeiro, mas segue na casa de R$ 3,30 na venda. A divisa mais baixa em relação ao real tende a desencorajar as exportações da commodity pelo Brasil, que é o maior produtor e exportador do grão.
Mercado interno
No Brasil, os negócios com café são baixíssimos nesta semana de festas de final de ano. O mercado já estava lento nos últimos dias e o cenário não deve ter muitas mudanças até a chegada dos primeiros dias de 2018. Apenas os produtores que necessitam de caixa ainda fecham negócios nas bases atuais, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP). Algumas praças nem funcionaram nesta semana.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 495,00 e alta de 1,85%. Foi a maior oscilação dentre as praças no dia.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 475,00 e alta de 0,64%. Foi a única variação dentre as praças no dia.
O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Franca (SP) (estável), Média Rio Grande do Sul (estável) e Patrocínio (estável), ambas com saca a R$ 460,00. A maior variação no dia dentre praças ocorreu em Guaxupé (MG) com alta de 1,56% e saca a R$ 455,00.
Na terça-feira (26), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 444,62 e alta de 0,29%.


Data de Publicação: 28/12/2017 às 11:40hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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