terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Novacki destaca Pacto pela Integridade e metas de crescimento para o agronegócio a partir de 2018

Da Redação - André Garcia Santana
25 Dez 2017 - 09:08




O lançamento do Pacto pela Integridade com empresas e entidades do agronegócio representadas e as metas de crescimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), foram destaque de uma publicação recente da editora Abril. O secretário executivo da Pasta, Eumar Novacki, explicou que o objetivo a partir de agora é resgatar a imagem do agronegócio brasileiro especialmente no exterior, e assim retomar a sua rota de crescimento.



“O pacto pela integridade vai muito além do selo. Queremos, na realikdade, uma mudança de postura no agronegócio brasileiro. A operação Carne Fraca não arranhou somente a imagem da carne brasieliro Toto o agronegócio foi comprometido. Quando você lança um programa desses, o mundo começa a Olhar para o país de outra forma”, disse á publicação.

O selo será um prêmio de reconhecimento a empresas e entidades do setor que adotam práticas de gestão a fim de evitar desvios de conduta. Já o Pacto pela Integridade representa o compromisso do setor do agronegócio contra a corrupção. O Ministério da Agricultura é a primeira pasta a implementar um Programa de Integridade alinhado ao Programa de Fomento à Integridade do Governo Federal.

“Este selo será entregue àquelas empresas que tenham, além de seu compliance, tenham também sustentabilidade e responsabilidade social e trabalhista. As empresas que recebem este selo poderão dizer para o Brasil e para o mundo que produzem dentro dos mais altos padrões de qualidade. A empresa poderá utilizar esta marca nos seus produtos, para fazer publicidade, e nós entendemos que em um primeiro momento isto será um diferencial no mercado, mas no mundo inteiro passará a ser uma exigência”, disse Novacki.

As empresas interessadas poderão solicitar o Selo Agro+ Integridade a partir de fevereiro de 2018 e o anúncio dos primeiros contemplados está previsto para 17 de outubro.

A meta de cresimento é de 7% para 10% do mercado mundial de alimentos em cinco anos. “Perdemos a credibilidade. Nossos compradores ficaram desconfiados, justamente no momento em que nós tínhamos a perspectiva de aumentar, e muito, as exportações de carne.” Passada a tempestade, os principais mercados externos foram reabertos e as vendas retomadas. “Felizmente não tivemos uma redução nas exportações. Devemos fechar o ano até com um pequeno aumento nas venda, porém muito aquém do planejado.

Para os próximos anos, porém, a perspectiva é de crescimento acelerado. O Ministério da Agricultura tem como meta elevar a participação do Brasil nas exportações mundiais de alimentos de 7% para 10% em apenas cinco anos – e para isso precisará resgatar a boa imagem dos produtores brasileiros e da indústria de alimentos instalada no país. Dessa forma, o selo surge como instrumento fundamental para garantir o acesso a novos mercados.

Para alcança essa meta, o governo pretende tanto aumentar a participação de produtos já consolidados no mercado externo, como soja, carnes, algodão e milho, quanto ampliar as vendas de itens cuja participação na pauta de exportação ainda é relativamente pequena, como as frutas. O Brasil é atualmente o terceiro maior produtor mundial de furtas, mas não figura nem entre os 20 maiores exportadores. 

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