quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Codasp faz 30 anos e se reinventa para crescer e produzir sustentabilidade



O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, que é presidente do Conselho de Administração da Codasp, lembrou que, há alguns anos, a Companhia começou a dar sinais de saturação


A evolução da agricultura paulista e a mudança no cenário econômico do País impulsionaram um trabalho de otimizaç ão e aumento dos focos de atuação da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que está completando 30 anos com esta denomina ção. Dona de uma história de 89 anos e várias transformações, ganhou o atual nome em 29 de outubro de 1987 e seu foco tem sido a recuperação e a preservação do solo e da água, mas a atual administração está expandindo o portfólio ao mercado oferecendo serviços ambientais para otimizar a sustentabilidade econômico-financeira da empresa e ampliar a captação de serviços, de acordo com o planejamento para o quinquênio 2017-2021.
O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, que é presidente do Conselho de Administração da Codasp, lembrou que, há alguns anos, a Companhia começou a dar sinais de satura ção. Quando foi indicado para fazer parte do Conselho, em março de 2015, passou a trabalhar com os funcionários para que a empresa conseguisse se reinventar. Recentemente, a Companhia passou por uma reestruturação, imposta pelas circunstâncias de mercado e do País. Foi uma condição para que a empresa, enxuta, pudesse se manter.
O presidente em exercício da Codasp, Alexandre Penteado Pires, afirmou que foi um ato de coragem de Arnaldo Jardim induzir a empresa a se reinventar. A Companhia é referência em seu serviço de adequação de estradas de terra. Por meio do Programa Melhor Caminho, do Governo do Estado, lançado em 1997, e teve sua releitura em 2016 para Programa Melhor Caminho/Pontos Críticos, para ampliar o número de atendimentos, já recuperou 12,76 mil quilômetros de estradas rurais paulistas – equivalente a três vezes a distância para se atravessar o Brasil em linha reta do Chuí, no Rio Grande do Sul, ao Oiapoque, no Amapá – num investimento de quase R$ 800 milhões, em 2.350 contratos.
Para Alexandre Pires, isso reflete o interesse público como um todo, pela mobilidade que as estradas rurais proporcionam aos usuários, pela conservação dos recursos naturais, além do grande auxílio ao escoamento agrícola, com mais qualidade das estradas e mais rapidez. “Considero um privilégio estar à frente desta Companhia tão competente, que considero uma família e tem bons e competentes colaboradores”, ressaltou.
A recuperação de estradas rurais e conservação dos recursos naturais também contribuem para uma agricultura cada vez mais harmônica com o meio ambiente, um dos pilares de sua administração. “Essa é uma determinação do governador Geraldo Alckmin, que é entusiasta do trabalho realizado pela empresa”, afirmou Arnaldo Jardim.
Ampliação
O foco na ampliação dos serviços de infraestrutura para o agronegócio paulista, e na sustentabilidade econômico-financeira de suas atividades, motivou o plano elaborado por uma Comissão Interna da companhia, que levou em consideração o momento de reestruturação da empresa.
Alexandre Pires mencionou a criação de uma área comercial, com o objetivo de ampliar a captação de serviços, inclusive no mercado privado e dar maior visibilidade ao trabalho realizado em todo o Estado. “Podemos ser contratados por empresas privadas, prefeituras e, até outras secretarias de governos para executar uma série de obras, não somente em estradas, como muitos pensam”, ressaltou.
A companhia está habilitada a desenvolver trabalhos de recuperação de estradas rurais e manutenção; projetos para conservação de nascentes – com mapeamento de nascentes, projeto individual da propriedade (PIP), projeto de recuperação de matas ciliares, projetos para conservação de mata de entorno, conservação do solo, carreadores internos e saneamento rural.
Além disso, pode realizar terraplanagem em geral; trabalhos de conservação de solo – terraceamento; recupera ção de erosões e voçorocas; obras de drenagem de estradas e erosões; desassoreamento de córregos e lagoas; assistência a pequenos agricultores no preparo de solo pré-plantio; aquicultura - construção de tanques para piscicultura; construção de tanques reservatórios de água para abastecimento; construção de lagoas para tratamento de esgoto; restauração florestal (plantio e manutenção); construção de pequenas barragens em propriedades rurais; construção de base preparatória para pavimentação de estradas; conservação permanente de estradas de terra; e abertura de áreas para plantio (com destoca, gradeação e carreadores internos).
Arnaldo Jardim ressalta que com essa nova realidade, agora, o desafio é continuar a buscar indicadores de produtividade e eficiência e descortinar novas formas de parcerias. Exemplo disso foi o engajamento da Codasp no Programa Nascentes de Holambra, Nascentes de Pardinho e Botucatu. Por meio de parceria com o Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), foram plantadas no reservatório de Paraitinga, em Salesópolis, 54 mil mudas – distribuídas em um raio de 30 metros na área de preservação permanente (APP). “A ideia é ampliar parcerias com o objetivo de aumentar as alternativas de financiamento da Codasp que possam ampliar o espectro de atuação dessa companhia tão importante.


Data de Publicação: 28/12/2017 às 08:00hs
Fonte: Assessoria de Comunicação Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário