sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Milho: Após três pregões seguidos em alta, mercado inicia 6ª feira com ligeiras desvalorizações em Chicago



Perto das 8h21 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam perdas entre 0,25 e 0,50 pontos. O vencimento maio/18 era cotado a US$ 3,59 por bushel e o julho/18 operava a US$ 3,67 por bushel


Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta sexta-feira (22) com leves quedas, próximos da estabilidade. Perto das 8h21 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam perdas entre 0,25 e 0,50 pontos. O vencimento maio/18 era cotado a US$ 3,59 por bushel e o julho/18 operava a US$ 3,67 por bushel.
O mercado voltou a testar o lado negativo da tabela após subir nos últimos três pregões. Ainda nesta quinta-feira, os preços encerraram a sessão em alta sustentados pelos números das vendas para exportação. De acordo com dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), as vendas ficaram acima de 1,5 milhão de toneladas, na semana encerrada no dia 14 de dezembro.
Ainda no quadro fundamental, os grandes suprimentos globais permanecem como limitantes aos ganhos nos preços em Chicago. Da mesma forma, as chuvas na Argentina e a retomada do plantio permanecem no radar dos investidores. No caso do Brasil, já há especulações sobre o comprometimento da janela ideal de cultivo da safrinha de milho diante do atraso na semeadura da soja.
Por outro lado, os participantes do mercado ainda ajustam as suas posições antes das festividades de final de ano.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Milho: Com suporte das vendas semanais dos EUA, milho sobe pelo 3º dia seguido em Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho subiram pelo terceiro dia seguido. Após testar os dois lados da tabela, as principais posições da commodity encerraram a quinta-feira (21) com altas entre 1,50 e 2,00 pontos. O março/18 era cotado a US$ 3,51 por bushel e o maio/18 a US$ 3,59 por bushel.
"Os futuros de trigo e milho foram mais altos em uma semana, com os preços registrando ganhos estreitos diante das vendas de exportação dos EUA acima do esperado pelo mercado", reportou a Reuters internacional. Nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicou as vendas em 1.558,3 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 14 de dezembro.
No período, o maior comprador do cereal norte-americano foi o México. O volume ficou bem acima do indicado na semana anterior e é 82% maior do que a média das últimas quatro semanas. As expectativas dos participantes do mercado giravam entre 800 mil toneladas a 1,1 milhão de toneladas.
"Certamente, a esses preços há algum apoio", disse Phin Ziebell, economista do agronegócio do National Australia Bank, em entrevista à Reuters internacional. "Mas é uma aposta difícil prever uma recuperação nos preços com os abundantes suprimentos", complete o especialista.
Ainda no quadro fundamental, o retorno das chuvas na Argentina permanecem no radar dos participantes do mercado. No país, as precipitações registradas no final de semana contribuíram para a retomada dos trabalhos de plantio.
Por outro lado, alguns analistas já destacam que há especulações no mercado sobre o comprometimento da janela ideal de cultivo do milho no Brasil. Nas principais regiões produtoras, as chuvas atrasaram a semeadura da soja, o que, consequentemente, afetou o período ideal de plantio da segunda safra.
Mercado brasileiro
No mercado doméstico, as cotações do milho registraram mais um dia de estabilidade. Conforme levantamento do economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, em Assis (SP), o valor subiu 1,96%, com a saca do cereal a R$ 26,00.
Já no Porto de Rio Grande, o valor futuro caiu 1,69%, com a saca a R$ 29,00. O preço recuou apesar da alta em Chicago e também no câmbio. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 3,309 na venda, com 0,44% de alta.
"O dia foi de baixo volume de negócios devido à proximidade do final de ano. O mercado age com cautela, avaliando a cena política local e as negociações em torno da Reforma da Previdência", informou o site do UOL.
Enquanto isso, ainda no mercado doméstico, as negociações caminham lentamente. Diante da proximidade das festividades de final de ano o mercado segue com pouca movimentação, com os grandes do setor de ração fazendo manutenção dos equipamentos.



Data de Publicação: 22/12/2017 às 10:30hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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