quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

SOJA FECHA COM BAIXAS DE DOIS DÍGITOS EM CHICAGO

SOJA FECHA COM BAIXAS DE DOIS DÍGITOS EM CHICAGO

As melhores condições de clima esperadas para a América do Sul nos próximos dias e mais o ajuste de posições por parte dos fundos de investimento levaram os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago a terminarem o dia perdendo mais de 10 pontos entre as posições mais negociadas no pregão desta quinta-feira.
O contrato março/18 fechou com US$ 9,56, com queda de 10,75 pontos, e o maio/18, referência para a safra brasileira, com US$ 9,67, recuando também mais de 10 pontos.
Com apenas mais uma sessão para 2017, os fundos optaram por mais um movimento de realização de lucros, principalmente depois das boas altas observadas na última terça-feira (26), quando as cotações bateram em suas máximas em duas semanas.
“Os mercados de soja, milho e trigo continuam a ver os traders ajustando suas posições com apenas duas sessões restando para 2017. Os amplos estoques mundiais de grãos continuam a ser um dos pontos de atenção, ao lado das condições de clima na América do Sul e também na do Norte”, diz Bryce Knorr, analista sênior do portal internacional Farm Futures.
Os mapas mais atualizados para a América do Sul mostram que as chuvas continuam chegando, porém, para a Argentina ainda se mostram irregulares. Enquanto as chuvas chegam de forma mais significativa à Córdoba – com acumulados previstos entre 30 e 75 mm para os próximos dias, segundo informações da Labhoro Corretora – outras províncias ainda sofrem com o tempo seco e precisando de acumulados maiores, como Buenos Aires, por exemplo.
No Brasil, a situação atual também não é de total regularidade, apesar de, segundo a conusltoria internacional AgResource Mercosul, 90% das áreas produtoras contarem com condições benéficas nesse momento. “São períodos mais prolongados de céu limpo sobre o Centro-Oeste, com a volta de índices pluviométricos acima dos 30mm, também, no começo de janeiro”.
E a AgResource afirma ainda que “há uma tendência de retração das precipitações sobre a Argentina e o Sul do Brasil, em meados de janeiro. Ainda não é possível uma confirmação conclusiva até que os mapas climáticos comecem a trazer leituras similares diariamente.
Mercado Brasileiro
Nestes últimos dias do ano, os negócios no Brasil seguem bem parados e mesmo com apoio no dólar, nesta quinta-feira, as cotações fecharam o dia sem referências, principalmente nos portos.
A moeda americana fechou com R$ 3,3144 e alta de 0,08% e a semana já terminou para esse mercado, com uma queda acumulada de 0,60%. Já em dezembro somou uma alta de 1,31% e, no ano, de 1,99%.
Apenas Rio Grande terminou com preços em queda, com a soja disponível perdendo 0,95% e valendo R$ 73 por saca, enquanto a safra nova foi a R$ 74,30, registrando uma queda de 0,93%. Paranaguá, Santos, Imbituba e São Francisco do Sul ficaram sem cotação.
No interior, Castro/PR perdeu 1,38% para R$ 71,50 por saca e Assis, em São Paulo, 0,63% para R$ 63,40. As demais praças de comercialização terminaram fecharam a quinta-feira sem cotação ou na estabilidade.

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