sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Milho: Focado na demanda, mercado inicia pregão desta 6ª feira com ligeiras valorizações na Bolsa de Chicago



As principais posições da commodity testavam ganhos entre 0,50 e 1,00 pontos, por volta das 9h20 (horário de Brasília)


As cotações futuras do milho iniciaram a sessão desta sexta-feira (28) com ligeiras altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity testavam ganhos entre 0,50 e 1,00 pontos, por volta das 9h20 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,65 por bushel, enquanto o março/19 trabalhava a US$ 3,77 por bushel.
Conforme destacam as agências internacionais, o mercado dá continuidade ao movimento positivo da sessão anterior, quando os preços subiram entre 1,50 e 1,75 pontos, impulsionados pela demanda. De acordo com a Reuters, "a demanda global por milho nos EUA tem sido forte depois que as secas reduziram as colheitas nos fornecedores rivais: Brasil e Argentina".
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu boletim de estoques trimestrais. Para o cereal, os estoques devem ficar próximos de 54,7 milhões de toneladas, uma queda 12% em comparação com o ano passado, de 58,25 milhões de toneladas.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Milho: Com forte demanda, mercado sobe nesta 5ª feira em Chicago e toca patamar mais alto em um mês
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho encerraram a sessão desta quinta-feira (27) com ligeiras altas. As principais posições da commodity exibiram ganhos entre 1,50 e 1,75 pontos. O dezembro/18 operava a US$ 3,64 por bushel, enquanto o março/19 era negociado a US$ 3,76 por bushel. O maio/19 finalizou o dia a US$ 3,84 por bushel.
"Os futuros do milho nos EUA atingiram os mais altos preços em mais de um mês na quinta-feira devido à forte demanda por exportações", destacou a agência Reuters internacional em seu comentário diário.
Na semana encerrada no dia 20 de setembro, as vendas do cereal somaram 1,7 milhão de toneladas, de acordo com relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). "O volume superou as expectativas comerciais de 900 mil a 1,3 milhão de toneladas", destacou a agência internacional de notícias.
Ainda conforme dados da Reuters, a demanda global por milho nos EUA tem sido forte depois que as secas reduziram as colheitas nos fornecedores rivais: Brasil e Argentina.
"O estoque argentino foi exaurido e o comércio espera outro ajuste para baixo na safra brasileira de milho do ano passado, que deve lançar ainda mais demanda de exportação para os EUA", disse Tomm Pftizenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage em Iowa em entrevista à Reuters.
Os participantes do mercado ainda aguardam o relatório dos estoques trimestrais dos EUA, referentes à data de 1º de setembro, que será reportado nesta sexta-feira pelo USDA. No caso do milho, a expectativa é de que os estoques fiquem próximos de 54,7 milhões de toneladas, uma queda 12% em comparação com o ano passado, de 58,25 milhões de toneladas.
Ainda no quadro fundamental, as atenções permanecem voltadas ao andamento da colheita norte-americana, que já está completa em 16% da área semeada nesta temporada.
Mercado interno
A quinta-feira foi de estabilidade aos preços do milho nas principais praças brasileiras, conforme levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas. Em Itiquira (MT), a queda foi de 7,41%, com a saca do cereal a R$ 25,00.
Em Rondonópolis (MT), a perda foi de 5,36%, com a saca a R$ 26,50. Já em Primavera do Leste, ainda no estado mato-grossense, o recuo foi de 3,85%, com a saca a R$ 25,00. No Porto de Paranaguá, o dia foi de estabilidade, com a saca futura a R$ 38,00.
Os negócios ainda permanecem lentos no mercado doméstico, isso porque, a queda de braços entre os compradores e vendedores persiste. Outro fator que também está no radar dos participantes do mercado é a exportação do cereal.
No acumulado de setembro, as exportações somam 2,63 milhões de toneladas. Apesar da melhora, o volume ainda está abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior.
"A valorização do dólar frente ao real colaborou com o aumento dos embarques em relação aos meses anteriores. Porém, a menor competitividade do milho brasileiro no mercado internacional frente à 2017 é um dos fatores que explica a queda do volume embarcado na comparação anual", informou a Scot Consultoria.
Dólar
A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 3,9943, com queda de 0,79%. "O dólar recuou pela terceira sessão consecutiva e terminou abaixo de 4 reais nesta quinta-feira, favorecido por fluxo de ingresso de recursos e desmonte de posições compradas e com os investidores menos assustados quanto ao cenário eleitoral doméstico, em sessão ainda marcada por melhora no cenário externo", destacou a Reuters.



Data de Publicação: 28/09/2018 às 10:30hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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