Publicado em 29/04/2019 11:42
A tecnologia está cada vez mais avançada e mais presente na cadeia produtiva do leite. Uma das expressões mais eloquentes é a ordenha robotizada, que vem sendo empregada no Brasil. Essa matéria será debatida na palestra “O que mudou na minha propriedade com o uso da ordenha robótica?”, com Tiago Michelon, programada para as 14h50 do dia 8 de maio no Interleite Sul 2019. Este seminário está programado para os dias 8 e 9 de maio, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó.
No sistema de ordenha robotizada são as vacas que escolhem a frequência e o melhor horário para a ordenha. São ordenhadas quando sentem vontade, em um ambiente tranquilo, calmo e sem nenhum estresse, o que consequentemente, aumenta a produtividade.
O sistema robotizado é comandado por um computador que controla o ambiente como luzes, ventiladores, limpeza do piso e o manejo da ordenhadeira. A tecnologia da robotização permite que o produtor se concentre nas tarefas de gerenciamento da fazenda, avaliando os índices do seu rebanho e pensando em melhorias.
Assim que a vaca é identificada pelo sistema, o processo de ordenha é iniciado. O cocho do alimento é ajustado automaticamente de acordo com o tamanho de cada vaca. O objetivo é que o animal fique o mais confortável possível dentro da ordenhadeira. O alimentador fornece a quantidade certa conforme a necessidade de cada animal, pois o sistema identifica as porções de alimento certas através do número de cada animal registrado no sistema. Antes da ordenha é realizada a limpeza de cada teto individualmente, utilizando uma teteira automática de limpeza. O braço robótico garante detecção precisa e rápida dos tetos. É eficiente, silencioso e muito resistente e se adapta a tetos de tamanhos e formatos diferentes. Um laser identifica o local exato que cada teteira deve ser colocada. No final do processo, o leite é enviado para o tanque de resfriamento, o animal é liberado e todo o equipamento é limpo automaticamente.
Os motivos que levam os produtores leiteiros a optarem pelo sistema de ordenha voluntária são maior flexibilidade para a realização de outras tarefas, possibilidade de realizar mais que duas ordenhas diárias, redução no número de empregados, acompanhamento detalhado da ordenha por relatórios no computador, adaptação rápida dos animais ao sistema e retorno garantido do investimento.
A programação científica do Interleite Sul 2019 se compõe de seis painéis, 20 palestrantes-debatedores e um conjunto de temas atuais. A programação completa está disponível no site www.interleite.com.br/sul pelo qual também é possível a inscrição.
Fonte: Interleite
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