Publicado em 25/06/2019 14:46
O leite deve ter queda em junho no Rio Grande do Sul. Segundo dados divulgados pelo Conseleite/RS nesta terça-feira (25/06) em reunião na sede da Farsul, em Porto Alegre (RS), o valor de referência projetado para junho é de R$ 1,1297 o litro, valor 4,14% menor do que o consolidado de maio, que fechou em R$ 1,1784. O professor da UPF Eduardo Finamore explicou que o resultado reflete queda do leite UHT (-3,27%), do leite em pó (-1,16%) e do queijo mussarela (-4,57%) no mês.
Esta é a primeira vez que o preço do leite registra baixa expressiva em 2019, uma vez que vinha em estabilidade desde dezembro de 2018. Para o presidente do Conseleite e do Sindilat, Alexandre Guerra, é preciso levar em conta que estamos entrando em período de safra, quando, tradicionalmente, a produção se eleva no campo, o que pressiona os preços. Por outro lado, argumenta que o consumo das famílias brasileiras está retraído em função do contexto econômico e de um outono e inverno com temperaturas amenas. “O consumidor está em busca de promoções, independentemente da praça onde se atua. Isso é reflexo da estagnação da economia nacional, que impacta diretamente no setor lácteo”, pontuou. Apesar desse cenário de retração de consumo, Guerra citou que, nos cinco primeiros meses do ano, o valor pago, na prática, ao produtor no campo foi maior do que o previsto pelo Conseleite. “Em um mercado não comprador, esse cenário preocupa em função da baixa margem com que vêm operando a indústria”, alerta.
Os dados do Conseleite indicam que a queda em junho também posicionou o produto abaixo do valor real praticado em 2018, uma vez que, até então, os valores de 2019 vinham acima da série do ano anterior. No entanto, no acumulado do ano, de janeiro a junho, o preço do leite, segundo Finamore, acumula um ganho real de 1,04% acima da inflação do período (IPCA). “A grande questão é como os preços vão se comportar nesse segundo semestre do ano, que vinha com estabilidade”, acrescentou.
O presidente do Conseleite ressalta que o setor – um dos grandes responsáveis pela ramificação de renda no campo - precisa de apoio para minimizar oscilações de preço e garantir margens mínimas de rentabilidade. Entre as alternativas, pontua ele, está a retomada de aquisições por parte do governo ou a adoção de cotas que regulem a pressão dos importados no mercado nacional. “As importações estão maiores do que em 2018. Só em maio em relação a abril, as importações aumentaram 25,5%”, acrescentou.
Esta é a primeira vez que o preço do leite registra baixa expressiva em 2019, uma vez que vinha em estabilidade desde dezembro de 2018. Para o presidente do Conseleite e do Sindilat, Alexandre Guerra, é preciso levar em conta que estamos entrando em período de safra, quando, tradicionalmente, a produção se eleva no campo, o que pressiona os preços. Por outro lado, argumenta que o consumo das famílias brasileiras está retraído em função do contexto econômico e de um outono e inverno com temperaturas amenas. “O consumidor está em busca de promoções, independentemente da praça onde se atua. Isso é reflexo da estagnação da economia nacional, que impacta diretamente no setor lácteo”, pontuou. Apesar desse cenário de retração de consumo, Guerra citou que, nos cinco primeiros meses do ano, o valor pago, na prática, ao produtor no campo foi maior do que o previsto pelo Conseleite. “Em um mercado não comprador, esse cenário preocupa em função da baixa margem com que vêm operando a indústria”, alerta.
Os dados do Conseleite indicam que a queda em junho também posicionou o produto abaixo do valor real praticado em 2018, uma vez que, até então, os valores de 2019 vinham acima da série do ano anterior. No entanto, no acumulado do ano, de janeiro a junho, o preço do leite, segundo Finamore, acumula um ganho real de 1,04% acima da inflação do período (IPCA). “A grande questão é como os preços vão se comportar nesse segundo semestre do ano, que vinha com estabilidade”, acrescentou.
O presidente do Conseleite ressalta que o setor – um dos grandes responsáveis pela ramificação de renda no campo - precisa de apoio para minimizar oscilações de preço e garantir margens mínimas de rentabilidade. Entre as alternativas, pontua ele, está a retomada de aquisições por parte do governo ou a adoção de cotas que regulem a pressão dos importados no mercado nacional. “As importações estão maiores do que em 2018. Só em maio em relação a abril, as importações aumentaram 25,5%”, acrescentou.
Fonte: Conseleite
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