terça-feira, 25 de junho de 2019

Preços do petróleo fecham sem direção comum antes de dados sobre estoque dos EUA



Publicado em 25/06/2019 17:17 e atualizado em 25/06/2019 20:28



Por Collin Eaton
HOUSTON (Reuters) - Os preços do petróleo não tiveram direção comum nesta quinta-feira, antes da divulgação de dados que, pelo esperado, devem apontar uma diminuição nos estoques petrolíferos dos Estados Unidos, compensando as preocupações de investidores de que as tensões comerciais entre EUA e China possam prejudicar a demanda por combustíveis.
Os contratos futuros do valor de referência global, o petróleo Brent, fecharam em alta de 0,19 dólar, ou 0,3%, a 65,05 dólares por barril.
Já os futuros do petróleo nos EUA recuaram 0,07 dólar, ou cerca de 0,1%, para 57,83 dólares/barril.
Os investidores relevaram os comentários feitos nesta terça-feira pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que afirmou que destruiria partes do Irã se o país asiático atacar "qualquer coisa norte-americana".

Os temores do mercado do petróleo quanto à crescente tensão entre os EUA e o Irã diminuíram depois de Trump ter atingido o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, e outras autoridades de alto escalão da República Islâmica com sanções na segunda-feira, após abortar um ataque aéreo retaliatório, disseram analistas.
Enviando um sinal altista, uma pesquisa preliminar da Reuters apontou na segunda-feira que é provável que os estoques de petróleo norte-americanos tenham diminuído pela segunda semana consecutiva na última semana. A Administração de Informação sobre Energia (AIE) divulga seus números na quarta-feira.
Analistas afirmaram, no entanto, que preocupações a respeito das tensões comerciais entre EUA e China e do crescimento econômico global continuaram pressionando o mercado.
"Você verá o petróleo tendo problemas para escolher uma direção nos próximos dias", disse Josh Graves, estrategista-sênior de mercado da RJO Futures. "Há um cabo de guerra entre os fatores altistas e baixistas."
(Reportagem de Collin Eaton, com reportagem adicional de Shadia Nasralla em Londres e Aaron Sheldrick em Tóquio)
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Fonte: Reuters

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