sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Milho: Chicago abre sexta-feia em baixa à espera de boletins do USDA

Departamento deve atualizar números de vendas de exportação


A sexta-feira (03) começa com os preços internacionais do milho futuro registrando baixas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações apresentavam quedas entre 2,00 e 2,75 pontos por volta das 08h40 (horário de Brasília).
O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,89 com perda de 2 pontos, o maio/20 valia US$ 3,95 com baixa de 2,50 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 4,01 com desvalorização de 2,75 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 4,00 com queda de 2,50 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, o mercado aguarda a divulgação de dois novos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) antes de definir um novo rumo para as cotações.
O primeiro deles deve ser divulgado ainda nesta sexta-feira com os dados de vendas semanais de exportação e o segundo está marcado para a próxima sexta-feira (10) que irá trazer os últimos dados das safras americanas “em meio à incerteza sobre o tamanho da colheita de milho no outono, atrasada pelo tempo frio e úmido”, destaca a publicação.
Relembro como fechou o mercado na última quinta-feira:
Milho abre 2020 com altas em Chicago, com traders esperando aumento na demanda chinesa.
Quinta-feira registrou alta de mais de 3 pontos para o cereal na bolsa americana
O primeiro dia de pregão do ano termina com os preços internacionais do milho futuro mantendo a tendência de alta apresentada ao longo de 2019 na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações contabilizaram valorização entre 2 e 3,75 pontos nesta quinta-feira (02).
O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,91 com elevação de 3,75 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,98 com ganho de 3,25 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 4,04 com valorização de 3 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 4,03 com alta de 2 pontos.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última segunda-feira (30), de 0,77 % para o março/20, de 0,76% para o maio/20, de 0,75% para o julho/20 e de 0,50% para o setembro/20.
Segundo informações da Agência Reuters, o mercado futuro de grãos dos Estados Unidos subiu na quinta-feira, quando novas compras entraram nos mercados para começar o novo ano e os traders continuaram esperando um aumento na demanda chinesa.
“Os ganhos foram alimentados pelas esperanças de grandes vendas agrícolas dos EUA para a China após o acordo comercial da Fase 1 firmado no mês passado. O presidente Donald Trump disse na terça-feira que o acordo inicial seria assinado em 15 de janeiro e inclui um compromisso da China de comprar mais produtos agrícolas americanos, embora detalhes não tenham sido anunciados”, destaca Tom Polansek da Reuters Chicago.
Para manter essa alta nas cotações, mais avanços comerciais precisam ser sentidos pelos componentes do mercado. “Se você não perceber um aumento consistente nos bushels em movimento, será difícil sustentar muita emoção”, disse Matt Wiegand, corretor da FuturesOne.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a segunda-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações na maioria praças pesquisadas em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, sendo que nenhuma apresentou desvalorização.
Já as valorizações apareceram em Panambi/RS (2,52% e preço de R$ 39,00) e Não-Me-Toque/RS (2,63% e preço de R$ 39,00).
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos aponta que o mercado físico do milho tem mostrado sustentação nos últimos dias. “As cotações estão firmes com a falta de interesse de o produtor negociar em curtíssimo prazo. Alguma necessidade imediata pode destravar valores pontuais acima da referência”.

Data de Publicação: 03/01/2020 às 10:50hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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