Publicado em 30/01/2020 09:05
Ao valor de referência atual – R$3,10/kg – uma tonelada de frango vivo comercializada no interior paulista adquire menos de 3,5 toneladas de milho. É o menor volume registrado desde julho de 2018. Na prática, porém, esse volume é ainda inferior, pois boa parte das vendas de frango vivo efetivadas no momento permanecem sujeitas a descontos sobre o valor de referência.
O pior momento do setor sob esse aspecto foi vivido em 2016, ano em que – devido à quebra de safra e à explosão dos preços do grão – uma tonelada de frango vivo permitiu adquirir (mês de maio) apenas 2,785 toneladas de milho. Notar, no entanto, que o volume médio adquirível no ano foi de 3,822 toneladas, resultado obtido graças à readequação da produção de frangos e concomitante valorização do produto. Em novembro e dezembro daquele ano, por exemplo, foi possível adquirir mais de 4,5 toneladas de milho, quase 70% a mais que em maio.
Notar, também, que o volume obtido em novembro e dezembro de 2016 ficou muito acima do registrado recentemente, no mesmo bimestre de 2019. E, mais ainda, que o volume adquirível neste momento – 3,444 toneladas – se encontra cerca de 10% aquém da média registrada em 2016, o pior da história em termos de abastecimento e preço do milho.
Não custa observar que o baixo poder de compra registrado no trimestre março/maio de 2018 se deveu não à valorização do milho e, sim, a uma fortíssima desvalorização do frango vivo. Então, uma tonelada de frango vivo adquiriu não mais que 3,1 toneladas de milho. Tudo indica que, nas circunstâncias atuais, voltamos a caminhar para a mesma situação.
O pior momento do setor sob esse aspecto foi vivido em 2016, ano em que – devido à quebra de safra e à explosão dos preços do grão – uma tonelada de frango vivo permitiu adquirir (mês de maio) apenas 2,785 toneladas de milho. Notar, no entanto, que o volume médio adquirível no ano foi de 3,822 toneladas, resultado obtido graças à readequação da produção de frangos e concomitante valorização do produto. Em novembro e dezembro daquele ano, por exemplo, foi possível adquirir mais de 4,5 toneladas de milho, quase 70% a mais que em maio.
Notar, também, que o volume obtido em novembro e dezembro de 2016 ficou muito acima do registrado recentemente, no mesmo bimestre de 2019. E, mais ainda, que o volume adquirível neste momento – 3,444 toneladas – se encontra cerca de 10% aquém da média registrada em 2016, o pior da história em termos de abastecimento e preço do milho.
Não custa observar que o baixo poder de compra registrado no trimestre março/maio de 2018 se deveu não à valorização do milho e, sim, a uma fortíssima desvalorização do frango vivo. Então, uma tonelada de frango vivo adquiriu não mais que 3,1 toneladas de milho. Tudo indica que, nas circunstâncias atuais, voltamos a caminhar para a mesma situação.
Fonte: AviSite
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