sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Soja opera em baixa nesta 6ª feira em Chicago realizando lucros e esperando notícias

O mercado devolve os pequenos ganhos registrados na sessão anterior e, por volta de 8h05 (horário de Brasília), marcava perdas de 4,75 a 5,50 pontos nos principais contratos


Os preços da soja recuam na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (3). O mercado devolve os pequenos ganhos registrados na sessão anterior e, por volta de 8h05 (horário de Brasília), marcava perdas de 4,75 a 5,50 pontos nos principais contratos.
Dessa forma, o contrato janeiro tinha US$ 9,39 por bushel, enquanto o março valia US$ 9,50 e o maio, US$ 9,64 por bushel.
Os traders seguem muito cautelosos no início de 2020, à espera da confirmação de todos as últimas informações que chegaram em relação à disputa comercial entre China e Estados Unidos.
O presidente Donald Trump anunciou que o acordo da fase um será assinado no dia 15 deste mês, e o mercado espera por isso.
Ainda na expectativa dos traders está o novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na próxima semana. Os investidores esperam certa mudança nas safras de soja e milho dos EUA.
Nesta sexta, o mercado espera também pelo novo reporte de vendas semanais para exportação, que também chega pelo USDA. As expectativas apontam para algo entre 350 mil e 1,050 milhão de toneladas.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Soja fecha 1ª sessão de 2020 com leves altas em Chicago e boas perspectivas para o mercado brasileiro
Novo ano traz boas oportunidades para os produtores do Brasil, com apoio do dólar, ao menos neste momento, e preços ainda bastante remuneradores. Atenção ao clima na América do Sul.
Os preços da soja terminaram o primeiro pregão de 2020 com tímidas altas na Bolsa de Chicago. Nesta quinta-feira, 2 de janeiro, as cotações subiram pouco mais de 1 ponto, levando o janeiro a US$ 9,44 e o março a US$ 9,56 por bushel.
O mercado inicia o novo ano com certo otimismo diante das novas notícias sobre as relações entre China e Estados Unidos, principalmente depois que o presidente americano Donald Trump afirmou que o acordo da fase um será assinado em 15 de janeiro.
No entanto, como explica o analista de mercado da Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez, a maior dúvida do mercado agora é sobre qual o volume que será comprado de soja pelos chineses no mercado norte-americano.
"Há muitos volumes sendo especulados, mas há um consenso no mercado na casa das 45 milhões de toneladas", diz. E assim, a partir da assinatura é que o mercado poderá começar a ver a nação asiática voltar, mesmo que parcialmente, às compras da oleaginosa dos EUA.
Assinado o acordo, o mercado poderia testar novas altas e até mesmo, ainda segundo o analista, buscar retomar o patamar dos US$ 10,00 por bushel na Bolsa de Chicago.
Embora ainda não esteja no preço, o andamento da safra na América do Sul também é outro fator de atenção para o mercado neste início de 2020. Há sérios problemas, ainda pontuais, em importantes regiões produtoras do Brasil, da Argentina e do Paraguai no radar dos traders.
Ainda como explica Gutierrez, a guerra comercial segue como principal foco do mercado e somente um agravamento dos problemas sul-americanos pode começar a surtir efeitos positivos sobre as cotações.
NO BRASIL
Para o Brasil, os negócios ainda não foram retomados. O ritmo das operações permanece lento neste início de ano e deve ser retomado somente a partir da próxima semana.
O dólar deverá ser fator de monitoramento intensivo e também começa o ano em alta, acima dos R$ 4,00.

Data de Publicação: 03/01/2020 às 10:10hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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