
segunda-feira, 31 de março de 2014
Agrojovem será lançado no dia 7 de abril em Mato Grosso do Sul

Novo preço mínimo do trigo fica abaixo do esperado pelos produtores

FMC leva competição de automodelos de rally e tecnologias no Show Safra BR 163

POTTENTE é a nova solução da IHARA para combater nematóides da cana de açúcar

Polêmica no combate à Helicoverpa vai custar mais caro ao consumidor

Piauí ultrapassa TO e CE e é o 11º produtor agrícola

Adapec realiza recolhimento itinerante de embalagens vazias de agrotóxicos

É campo e cidade, é urbano e rural

31/03/2014 - 13:10
31/03/2014 - 13:10
Mercado do trigo melhora e anima produtores do Paraná
Globo Rural
Depois de quatro anos apostando em outras culturas no inverno, o produtor Eduardo Lange faz planos. Ele optou por retornar ao trigo.
“Foram anos de frustração quando a gente plantava e depois os preços não estavam interessantes. Agora com o mercado voltando a aquecer, vale a pena correr esse risco novamente”, diz o produtor.
A estimativa da Secretaria de Agricultura do Paraná é que em todo o Estado a área cultivada com o cereal chegue a 1 milhão e 200 mil hectares, 20% a mais do que em 2013.
“O trigo está crescendo muito em áreas que eram de aveia e as que ficavam de pousio”, diz Mario Lucio Mello, agrônomo da Cooperativa Agroindustrial de Cascave (Coopavel).
Para o produtor, o trigo continua sendo uma cultura de risco. O medo é que as geadas de inverno comprometam boa parte da produção. Nesta safra, muitos produtores têm apostado que a comercialização do trigo por um bom preço no mercado faça com que esse risco valha a pena.
O preço médio da saca de 60 quilos no Paraná é de R$ 41. Um valor 5% maior do que o desta época em 2013.
Segundo o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, a alta nos preços é reflexo do mercado internacional. “A produção mundial de trigo tem crescido 3,6% e o consumo em torno de 7,6%, com isso nós temos uma produção menor do que o consumo. Os estoques estão baixos e subiu o preço do produto no mercado internacional.”
31/03/2014 - 13:30
31/03/2014 - 13:30
Safra global de trigo 14/15 cairá apesar de alta na previsão, diz IGC
Reuters
O Conselho Internacional de Grãos (IGC na sigla em inglês) previu nesta quinta-feira uma queda na safra global de trigo em 2014/15 para 700 milhões de toneladas, ante 709 milhões no ano anterior.
A queda na produção ocorrerá apesar de o IGC ter revisado para cima, em 4 milhões de toneladas, a sua projeção mensal.
O consumo mundial de trigo em 2014/15 foi estimado em 700 milhões de toneladas, um aumento em relação à temporada anterior, de 692 milhões.
"O crescimento da demanda de alimentos e da indústria de ração deve absorver inteiramente a produção, com estoques de passagem previstos para ficarem estáveis em 2014/15," disse o IGC em relatório.
Os preços do trigo subiram este mês, impulsionados pela preocupação de que o tempo seco pode reduzir a produção dos EUA, bem como pela turbulência política na região do Mar Negro, uma região importante de exportação de grãos.
O IGC ainda estimou um aumento na safra global de milho 2014/15 para um recorde de 961 milhões de toneladas, ante 959 milhões no período anterior, levando a uma maior acumulação de estoques, para uma máxima de 15 anos.
"As projeções preliminares para 2014/15 indicam uma ligeira expansão na área, e assumindo os rendimentos em níveis semelhantes aos do ano anterior, a produção está prevista para aumentar em 0,3 por cento ", disse o IGC.
O consumo global de milho em 2014/15 foi projetado para aumentar para 945 milhões de toneladas, contra 931 milhões na safra anterior.
31/03/2014 - 13:49
31/03/2014 - 13:49
Colheita do milho em Goiás começa com boa produção e bom preço
Globo Rural
Em uma fazenda em Jataí, no sudoeste de Goiás, o movimento de máquinas e intenso. Só num dos talhões da lavoura de milho, são cinco colheitadeiras trabalhando.
O agricultor Antônio Gazarini plantou 840 hectares de milho e está satisfeito com o resultado. Ele vendeu 80% da produção antecipadamente. Na época a saca de 60 kg foi negociada a R$ 22. Hoje vale R$ 26.
Com o mercado em alta, os olhares dos produtores se voltam para a safrinha do milho. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), Goiás deve produzir nesta safrinha, cerca de 5 milhões de toneladas de milho. Desse total, mais de 20% deve sair das lavouras de Jataí, um dos maiores produtores de milho do Estado.
31/03/2014 - 14:10
31/03/2014 - 14:10
Valorização incentiva produção de banana
Senar
Fruta originária da Ásia, a banana é cultivada no Brasil em área de 511 mil hectares com produção anual estimada em 7 milhões de toneladas, segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS oferece capacitações voltadas ao plantio e manejo básico. De 26 a 28 de março, a entidade realiza o curso de Cultivo de Banana no município de São Gabriel do Oeste.
A fruta é produzida em alta escala no mundo e tem consumidores por todas as partes. “Isso se deve ao mercado volátil e à valorização da banana", considera o instrutor do SENAR-MS, Nestor Pereira. Ele acredita que a capacitação contribui para geração de emprego e renda. O quilo da fruta muda de acordo com a variedade. O quilo da banana nanica custa em média de R$ 0,90 a R$ 1,20 e as variedades maçã e prata ficam entre R$ 2 e R$ 2,20. "Em cerca de meio hectare, por exemplo, é possível produzir de oito a dez toneladas da fruta, que leva de 6 meses a um ano para ficar madura. Metade do valor arrecadado cobre os custos de produção e o restante é do produtor", explica Pereira.
O cultivo de banana tem crescido significamente em Mato Grosso do Sul. Um dos fatores que justificam esse aumento é a implantação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), é o que afirma Pereira, ao relatar que os programas incentivam a produção. "Além dos maiores produtores do Estado, que são Terenos e Dois Irmãos do Buriti, hoje contamos com uma produção considerável em Paranaíba, Cassilândia e Itaquiraí. Mesmo com esse cenário, Mato Grosso do Sul precisa importar a fruta de outros Estados", diz.
Os cuidados são essenciais para garantir a produtividade e a qualidade da fruta. A utilização de quebra-ventos, que protegem a plantação das correntes de vento e da irrigação, contribui para que a banana retenha a quantidade de água necessária e diminui a sensibilidade da fruta a geadas. O instrutor alerta ainda para a atenção redobrada com dois tipos de doenças comuns na produção da banana: A Cigatoka e o Mal do Panamá, ambas causadas por mudanças climáticas. "Para evitar essas doenças, é recomendado que o produtor adquira mudas selecionadas e produzidas em laboratório, pois são imunizadas contra a Sigatoka e o Mal do Panamá", esclarece Pereira.
31/03/2014 - 14:33
Ipea informa que crescimento do PIB segue moderado neste ano
Agência Brasil
O menor volume de investimentos e o ritmo moderado de consumo das famílias levam o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a apontar, na Carta de Conjuntura divulgada nesta quarta-feira (26/03), no Rio de Janeiro, que a economia deve manter crescimento contido nos próximos meses. Alterações - “O mais provável é que não haja grandes alterações no quadro econômico, ao longo de 2014, seja para melhor ou para pior. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) permanecerá moderado e ainda sujeito a alguma volatilidade; a inflação se manterá em patamar mais próximo do teto da meta de inflação [de 6,5%] do que do centro [4,5%], mas sem grandes riscos de aceleração, tendo em vista, inclusive, os efeitos defasados do atual ciclo de aperto da política monetária; e as contas externas permanecerão sob controle, ainda que haja aumento do déficit em transações correntes”, diz o documento.
Aumento dos investimentos- A reversão desse quadro passa pelo aumento dos investimentos, analisam os economistas do Ipea. A recuperação recente da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) é vista como muito positiva pelo instituto, cujos técnicos observam, entretanto, a necessidade de se garantir que “a expansão do investimento seja um fenômeno mais generalizado e sustentável, e não tenha caráter pontual e volátil”.
Infraestrutura - Para melhorar o ritmo de crescimento, a expansão dos investimentos deve ocorrer não somente na produção, mas também na infraestrutura, aponta o Ipea. Segundo o instituto, “isso justifica a ênfase da política governamental no programa de concessões e na provisão de condições favoráveis de financiamento do investimento, associado a um esforço de expansão dos investimentos públicos, em que pese as restrições fiscais”.
Tendência - A tendência, segundo disse o coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura (Gecon) do Ipea, Fernando Ribeiro, na divulgação da Carta de Conjuntura, é que o PIB crescerá este ano entre 2% e 2,5%. "Essa tendência pode se sustentar, mas vai depender bastante do investimento", salientou.
Mercado de trabalho- Em relação ao mercado de trabalho, o Ipea sinaliza que “há alguns indícios de que o crescimento moderado da economia brasileira já afeta o ritmo da ocupação no país”. O documento prevê que a taxa de desemprego permanecerá em níveis baixos, devido ao crescimento mais lento da força de trabalho, “colaborando também para a manutenção de ganhos, ainda que modestos, dos salários reais”.
1/03/2014 - 14:49
31/03/2014 - 14:49
Estudo traz alternativas para controle da broca-do-café
Epamig
O monitoramento é uma ferramenta que ajuda o cafeicultor a identificar as áreas infestadas pela broca para o uso racional de inseticida. As pesquisas mostram que o controle químico não é necessário em toda a lavoura porque o ataque da praga é desuniforme. “Em geral, somente 35% do total da lavoura requer controle químico. As lavouras novas, nas primeiras safras, não apresentam infestação da broca por isso não requerem controle químico”, explica Júlio. O cafezal deve ser dividido em talhões, agrupamentos de plantas numerados e separados por espaços necessários para a passagem de máquinas e equipamentos. Em cada talhão devem ser escolhidos, aleatoriamente, 30 cafeeiros para o levantamento de dados.
De acordo com pesquisador da EPAMIG Júlio César de Souza, esses dados irão compor uma planilha específica para o monitoramento, que deve ser iniciado três meses após a primeira maior florada do cafeeiro. “Esse acompanhamento é imprescindível antes da aplicação dos inseticidas para evitar o uso indiscriminado desses produtos. O cafeicultor deve fazer o controle químico no talhão onde a infestação atingir mais de 3% de frutos broqueados”, alerta.
Estudos mostram que inicialmente a larva do inseto apenas perfura os frutos verdes, aquosos, sem colocar os ovos. “Após 55 dias, os frutos já com menores teores de umidade, o inseto termina a construção da galeria até uma das sementes nos frutos broqueados, onde depositam o ovo. Assim, o controle químico visa matar os adultos fêmeas na entrada da galeria, nos frutos broqueados verdes, para evitar que depositem ovos posteriormente nesses frutos, iniciando o primeiro ciclo do inseto na nova safra de café”, define. Segundo Júlio a broca ataca frutos em qualquer estágio de maturação, só não ataca café beneficiado.
Desde 2005, o agrônomo e cafeicultor Juliano Araújo realiza o monitoramento com planilha em seu cafezal, no município de Campos Gerais. “A minha propriedade é certificada, portanto, o uso racional de inseticida já é uma realidade. Percebemos que a adoção do monitoramento serviu para reduzirmos o gasto com esses produtos, além de alertar para técnicas de manejo e poda que nos permite conviver com a broca”, conta. O cafeicultor ressalta que monitorar é indispensável, mas aliado ao controle químico, que possibilita ao cafeicultor menor risco de perda do controle desta praga.
Em Santa Rita do Sapucaí cafeicultores que adotaram a técnica da poda em esqueletamento do cafeeiro na safra zero – ano em que não se colhe nenhum café - não precisaram fazer o controle químico da broca. “Há nove anos os cafeicultores dessa região adotaram essa técnica e a infestação da broca é praticamente zero”, afirma Júlio. O pesquisador explica que são lavouras localizadas em terreno acidentado, que não permite a pulverização mecanizada, portanto, o monitoramento é também indispensável.
A planilha específica para monitoramento de cada talhão do cafeeiro está anexada à circular técnica 185 “Broca-do-café e controle químico”, disponível para download no site da EPAMIG, www.epamig.br, em menu publicações.
Controle químico
Neste mês, o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decretou emergência fitossanitária nos cafezais de Minas Gerais, visando impedir a infestação da lavoura pela broca, segunda praga em incidência nos cafezais arábica. A broca atinge o fruto, perfurando a semente e consumindo seu conteúdo, ocasionando perdas de peso e tipo nos grãos.
De acordo com o pesquisador Júlio César, trabalho realizado em conjunto entre EPAMIG, Embrapa e Universidade Federal de Lavras buscou validar novas alternativas para o controle da broca-do-café. Uma das medidas será a utilização de inseticidas com os princípios ativos Ciantraniliprole ou Ciazipir. “Esse composto se mostrou altamente eficiente no controle da broca e também de pragas em outras culturas”, explica.
A broca foi controlada no Brasil a partir da década de 1970 pelo uso do inseticida Endosulfan, que em 2013 teve sua comercialização suspensa devido à alta toxicidade e ao potencial de danos ao meio ambiente. Segundo Júlio César, o novo produto possui tarja azul, que significa menor nível de toxicidade. “Com a suspensão da aplicação do Endosulfan, a cafeicultura voltou a correr risco. Portanto, essa medida do Mapa permite o uso emergencial do inseticida Ciantraniliprole, pelo prazo de um ano, até que a situação seja regularizada,” conclui.
Bioprodutos
Outra linha de pesquisa para controle da broca é o desenvolvimento de um bioinseticida por pesquisadores da EPAMIG e da Universidade Federal de Lavras, em andamento, na qual visa à seleção de microorganismos com potencial para produção de quitinase, uma enzima apta a degradar a quitina, que é o principal componente do exoesqueleto do inseto. A pesquisadora da EPAMIG Sara Chalfoun explica que os estudos estão na final. “Estamos analisando a eficácia do produto em campo. A meta é chegarmos em 70% de controle em quatro dias”, afirma. De acordo com a pesquisadora o próximo passo será o registro do produto que tem risco de toxicidade quase nulo.
31/03/2014 - 14:56

31/03/2014 - 15:08
31/03/2014 - 15:08
Criadores da Paraíba usam 'bloco nutritivo' para alimentar os animais
Globo Rural
Criadores de cabra e ovelha da Paraíba estão dando para os animais um alimento que vem em formato parecido com o de um tijolo. É o chamado bloco nutritivo, uma tecnologia desenvolvida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado (Emepa).
O bloco é feito com a mistura de vários ingredientes, como melaço de cana, farelo de soja, de algodão e de milho. Depois de prensado, o produto final fica parecido com um tijolo.
Você pode adquirir o folheto impresso ou acessar o site da instituição e imprimir.
Se preferir receber a publicação pelo correio, gratuitamente, escreva para:
Emepa
Caixa Postal: 275
João Pessoa/PB
CEP: 58000-000
31/03/2014 - 15:33
31/03/2014 - 15:33
Drone é o nome da novidade que ajuda a inspecionar fazendas
Globo Rural
Um espião particular para vistoriar, vigiar e tomar algumas providências na fazenda. Até parece um brinquedo, uma espécie de helicóptero em miniatura. O nome que se usa para identificá-lo vem do inglês: drone, que na tradução quer dizer zangão.
Carregando uma ou mais câmeras de vídeo, ele é controlado do chão, mas mostra do alto tudo o que está acontecendo em todos os cantos da propriedade. De origem militar, consagrado para espionagem, esta é a mais nova ferramenta para o produtor rural.
O agrônomo Denis Rogério Pretto é sócio de uma empresa que acha oportuno apostar no segmento dos drones agrícolas. Já até montaram uma unidade experimental e começaram a realizar testes pelo interior paulista.
Durante uma visita técnica a uma fazenda de eucaliptos, André Faggion, piloto de helicóptero e especialista em aeromodelismo é quem faz os ajustes nos drones. A câmera que um deles carrega tira fotos e faz filmagens de alta definição. Pode voar a até 60 metros de altura e, dependendo das condições, tem autonomia para ficar até 40 minutos no ar, período em que daria para documentar 40 hectares.
Uma estação meteorológica indica temperatura, pressão atmosférica, direção de vento e também serve de antena para facilitar a comunicação com o drone.
Equipado com computador de bordo e GPS que recebe sinais de oito satélites é possível fazer um sobrevoo milimetricamente preciso. No caso das florestas comerciais de eucalipto, um primeiro uso certo é no combate daquelas que trazem o maior prejuízo para a cultura: as formigas.
O jeito mais moderno até hoje era um serviço que envolve várias pessoas. O observador localiza o formigueiro e anota o ponto num aparelho georreferenciado. Os dados são transmitidos para uma central onde outros técnicos analisam as informações e geram um mapa para se fazer o combate. Todo o processo podia levar até uma semana.
A documentação feita pelo drone pode ser muito mais rápida e barata. Ele faz fotos precisas do capão de eucalipto e um aplicativo de reconhecimento de imagem não só vai localizar onde estão os formigueiros como já informar o tamanho que eles têm. Como é possível a transmissão de dados em tempo real, no dia seguinte a equipe de mata-formigas já tem condições de ir a campo fazer o controle.
São imensas as possibilidades dessa “espionagem do bem”. No município de São Carlos, também no interior de São Paulo, a Embrapa fechou parceria com o Laboratório de Robótica da USP para adaptação e produção de equipamentos, bem como o desenvolvimento de aplicativos que possam ajudar o agricultor, com voos programados automaticamente.
Lúcio Castro Jorge, pesquisador da Embrapa Instrumentação, explica que, com câmeras especiais e recursos de infravermelho, num único sobrevoo pode-se saber se uma plantação está sadia ou doente. Se está sofrendo com estresse hídrico, se um canavial tem falhas de pegamento, se um cafezal está com ferrugem, se o número de cabeças de uma boiada confere e assim por diante.
Fora os drones, começa a crescer também a utilização agrícola dos chamados Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs). São mini-aviões que até podem ser confundidos com aeromodelos, porém com muita tecnologia embarcada. Já têm uso consagrado no serviço aéreo para topografia. Agora, se capacitam como ferramenta agropecuária.
Giovani Amianti é diretor da indústria que está fabricando VANTs em São Carlos e que, recentemente, recebeu do Governo Federal certificação para voos de até 820 metros de altura. "O VANT tem uma capacidade muito grande de mapeamento de áreas extensas", explica.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) anunciou que até novembro sai a regulamentação do uso desses equipamentos, mas já baixou uma portaria determinando que é proibido voar com drones e VANTs em áreas habitadas.
31/03/2014 - 15:49
31/03/2014 - 15:49
OVOS: Preços do vermelho recuam em algumas regiões
Cepea
Em algumas regiões, as cotações médias chegaram a recuar. Segundo pesquisadores do Cepea, a queda está atrelada ao enfraquecimento do consumo, por conta do elevado patamar de preços, e também ao período de final de mês. Os valores médios do ovo vermelho foram os que tiveram retração nos últimos dias, enquanto os do branco se mantiveram praticamente estáveis.
A queda mais intensa foi observada em Bastos (SP), onde o preço da caixa de ovo vermelho a retirar na região recuou 1% em sete dias, passando para a média de R$ 90,96 na sexta-feira, 28. Apesar da desvalorização, produtores consultados pelo Cepea acreditam que o mercado deve retomar as altas no início de abril, mesmo que não seja com tanta intensidade, visto que os preços já estão elevados. Essa expectativa é baseada na melhora da demanda de início de mês e na oferta restrita do produto.
Pecuaristas são orientados sobre produção e pasto em MT

31/03/2014 - 10:33
31/03/2014 - 10:33
Pesquisadores da Coreia do Sul visitam a Embrapa Pecuária Sul
Embrapa Pecuária Sul
Dois pesquisadores na área de genética e melhoramento animal da Coréia do Sul estiveram na Embrapa Pecuária Sul, em Bagé (RS), na última semana conhecendo as instalações da unidade. Seung Hwan Lee e Hyun-Jeong Lee integraram a comitiva da Rural Development Administration (RDA), órgão que cuida do desenvolvimento rural daquele país, que passou a semana no Brasil discutindo possibilidades de parcerias em diferentes áreas da agropecuária. A Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa e o Labex Coreia do Sul firmaram um convênio com o RDA para projetos conjuntos nas áreas de nutrição de aves, produção de frutas e vegetais, e melhoramento genético de bovinos de corte. Nesta última área uma das unidades que fará parte do convênio será a Embrapa Pecuária Sul.
Depois de encontros com a diretoria da Embrapa, o grupo se dividiu por áreas de interesse e os dois pesquisadores envolvidos com questões relacionadas à pecuária de corte se dirigiram para Bagé na quinta-feira (20/03). Na Embrapa Pecuária Sul, os pesquisadores foram recebidos pelo Chefe Geral da unidade, Alexandre Varella, que apresentou as principais linhas de pesquisa desenvolvidas no centro. De acordo com Varella, as pesquisas em andamento têm sempre como objetivo oferecer competitividade à carne produzida nos campos Sul-brasileiros e, com isso, contribuir com a melhoria da renda dos produtores rurais. “Nesse sentido, nosso portfólio abrange diferentes aspectos que interferem diretamente na produção e na qualidade da carne e do leite”, ressaltou Varella.
Numa segunda etapa da visita, os pesquisadores coreanos, que fazem parte do National Institute of Animal Science, conhecerem as instalações dos laboratórios da unidade. Foram visitados os laboratórios de reprodução animal, sanidade animal, qualidade da carne e de bioinformática e estatística genômica, ocasião em que puderam trocar informações com os pesquisadores locais. Na sexta-feira, Seung Hwan Lee e Hyun-Jeong Lee conheceram parte dos campos experimentais da unidade, onde puderam conhecer bovinos da raça Brangus e ovelhas da raça Crioula. Depois foi a vez do pesquisador Seung Hwan Lee proferir uma palestra abordando os trabalhos de melhoramento genético que são desenvolvidos com a raça bovina Hanwoo, nativa da Coreia.
Para finalizar o encontro, os coreanos se reuniram com os pesquisadores Marcos Yokoo e Fernando Cardoso, da Embrapa Pecuária Sul, para discutir a parceria entre as duas instituições na área de melhoramento genético de bovinos. Mais especificamente os trabalhos serão focados na parte de avaliação genômica e definição dos objetivos de seleção, e incrementos nos ganhos genéticos e nas acurácias utilizando valores genômicos.
31/03/2014 - 10:17
31/03/2014 - 10:17
Mercado prevê alta de 0,25 ponto percentual na taxa Selic
Agência Brasil
A taxa básica de juros, a Selic, deve subir 0,25 ponto percentual, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para amanhã (1º) e para a próxima quarta-feira, segundo expectativa de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo BC sobre as projeções para os principais indicadores econômicos.
No dia 26 de fevereiro, o Copom elevou a Selic pela oitava vez seguida. Nesse dia, a Selic subiu 0,25 ponto percentual, reduzindo o ritmo de ajuste que antes era 0,50 ponto percentual.
Além dessa elevação em abril, as instituições financeiras esperam por mais uma alta de 0,25 ponto percentual na Selic este ano. E assim, a taxa deve encerrar o período em 11,25% ao ano.
A expectativa de mais elevações na Selic ocorre devido à resistência da inflação. A Selic é um instrumento usado pelo BC para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo. No entanto, a medida alivia o controle sobre a inflação.
O BC tem de encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Essa meta tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Neste ano, o BC projeta inflação bem acima do centro da meta e pouco abaixo do limite superior (6,5%). A projeção, divulgada na última quinta-feira (27) no Relatório Trimestral de Inflação, é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 6,1%.
Na pesquisa semanal do BC, as instituições financeiras esperam que o IPCA fique em 6,30%, este ano, na quarta alta seguida na estimativa. A projeção anterior era 6,28%. Para 2015, a estimativa é 5,80%, a mesma da semana passada.
O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, disse, no último dia 27, que o cenário atual não mostra a inflação convergindo para o centro da meta de inflação. “O nosso horizonte de projeção ainda não contempla uma convergência da inflação para a meta. À medida que o tempo avançar, [há] um trabalho que já foi feito em termos de política monetária [aumentos da Selic]: vamos ver como esse quadro vai evoluir”, argumentou.
31/03/2014 - 09:32
31/03/2014 - 09:32
Agronegócio aumenta volume de operações para US$ 6,4 bilhões
Valor Econômico
Enquanto o mercado, no geral, encontrou em 2013 um ano de desaceleração das captações no mercado externo, as empresas do agronegócio partiram para o ataque. O volume de emissões internacionais do setor atingiu US$ 6,4 bilhões durante o ano, mais que o dobro dos US$ 2,6 bilhões de 2012, de acordo com informações compiladas pelo Valor Data. Puxadas pelas empresas do segmento de proteína animal, com JBS e Marfrig fazendo operações bilionárias, as captações prometem seguir firmes neste ano, ainda que os mercados globais se vejam às voltas com as instabilidades políticas no continente europeu e com as dúvidas persistentes quanto ao crescimento dos países emergentes.
"O mercado está receptivo. O volume de emissões em euros já se aproxima de € 70 bilhões, enquanto na mesma época de 2013 não passava de € 45 bilhões", diz Gustavo Miwa, superintendente do Bradesco BBI. Primeiro, quem aproveitou esse cenário foram as empresas com grau de investimento. "Mas agora os investidores estão se voltando para as companhias ’high yield’, onde se encaixam muitos representantes do agronegócio brasileiro". Aproximadamente 32% do volume de bônus emitidos no mercado internacional em operações intermediadas pelo Bradesco BBI em 2013 foram de empresas do agronegócio.
São denominadas "high yield" as captações de companhias que, embora possuam bom histórico de crédito, não têm grau de investimento e, por isso, pagam retorno mais elevado ao investidor. Neste ano, o mercado de "high yield" foi aberto por uma empresa do agronegócio. Em meados de março, a Marfrig concluiu a captação de US$ 275 milhões em notas com vencimento em 2020, uma emissão com forte demanda de investidores, em especial americanos e europeus. Foi a reabertura de um programa de notas lançado em 2010, quando a empresa ofereceu juros de 9,75% ao ano.
"Desta vez, abrimos e fechamos o book de ofertas em cinco horas, com uma demanda quatro vezes maior do que efetivamente captamos", explica Ricardo Florence dos Santos, vice-presidente de finanças e diretor de relações com investidores da Marfrig. Com investidores de sobra, foi possível baixar a taxa de juros, que fechou em 9,43%, abaixo do estimado originalmente. Seguindo a operação bem sucedida de Marfrig, rumores dão conta de que o frigorífico Minerva também estaria se preparando para acessar o mercado externo nas próximas semanas.
Usualmente, o mercado de "high yield" abre mais cedo - e não apenas em março, como foi o caso nesse ano. "Houve muita pressão em função de emissões muito grandes de empresas como a Petrobras e também do BNDES. As operações eram esperadas para 2013, mas atrasaram e acabaram tomando o espaço das menores nesse início de 2014", diz Miwa.
Por isso, para o agronegócio, é hora de mostrar a cara - o que deve ser mais fácil para as empresas do segmento de proteína animal. A desvalorização do real frente ao dólar em 2013 foi boa notícia para os exportadores de carne. Com resultados mais robustos, aliados ao fato de que muitos frigoríficos já são velhos conhecidos do mercado internacional, essas empresas se saíram bem nas emissões do ano passado. A expectativa é de que o cenário se repita neste ano. "Essas empresas devem continuar aproveitando as oportunidades que tiverem para alongar suas dívidas ou reduzir o custo delas", avalia Erick Rodrigues, analista do setor de agronegócio da agência de classificação de risco Moody’s. Foi exatamente esse o objetivo da emissão de março da Marfrig.
No segmento de açúcar e álcool, a situação é menos confortável. A desvalorização do real ajudou, mas a queda dos preços do açúcar desde 2012 tem sido mais forte. "Há muitas empresas alavancadas e com dívidas concentradas no curto prazo, o que amplia a sua percepção de risco", explica Rodrigues. Em 2013, empresas como Cosan, Tonon Bioenergia e Aralco realizaram captações no mercado internacional. Menos de um ano depois de emitir US$ 250 milhões em bônus, a Aralco se viu obrigada a pedir recuperação judicial.
31/03/2014 - 09:45
31/03/2014 - 09:45
Seis Estados brasileiros defendem a padronização da inspeção sanitária
Governo do Paraná
A padronização dos sistemas de fiscalização e inspeção sanitária dos produtos de origem animal foi um dos assuntos discutidos por representantes do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, durante o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), realizado quarta, dia 26, durante a Feira Internacional de Proteína Animal, que acontece no Expotrade, em Pinhais.
Para o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, a discussão entre os Estados é extremamente importante.
– É preciso ficar atento às questões de sanidade e boas práticas para construir soluções. Esta é uma oportunidade para gastar energia e unir conhecimento, com o objetivo de encontrar meios para que a nossa produção mantenha a chancela da qualidade e chegue aos mercados do mundo sem restrições – afirmou Ortigara.
O Paraná, representado por sua Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), colocou em discussão a adesão de todos os Estados ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI).
– O serviço de inspeção desses Estados foi considerado equivalente, mas tenho a impressão de que esta equivalência não está sendo cumprida na sua totalidade. É preciso ter o mesmo critério, não basta apenas seguir os mesmos procedimentos – apontou Inácio Afonso Kroetz, presidente da Adapar.
Segundo Kroetz, a adesão ao SISBI daria a garantia de que os produtos de origem animal consumidos em todo o território nacional possuem a mesma qualidade, uma vez que foram inspecionados sob os mesmos critérios. Desta forma, a fiscalização dos produtos inspecionados garantiria sua livre circulação entre os Estados.
Opinião compartilhada por Enori Barbieri, representante da Defesa Agropecuária de Santa Catarina.
– É preciso ter uma padronização nacional dos serviços feitos pelos estados, supervisionado pelo ministério. O produto consumido em Santa Catarina tem que sofrer a mesma fiscalização do produto feito em São Paulo, Paraná ou na Bahia – acredita.
Modernização
Outro ponto destacado no fórum foi a necessidade de modernização do SISBI antes da adesão dos Estados.
– Estamos abertos à inovação, mas gostaríamos de mais participação do Ministério da Agricultura para que possamos encontrar uma nova forma de inspeção sanitária para todos os Estados – apontou Eraldo Marques, representante da Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul.
Na visão do coordenador do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Leandro Feijó, este é o caminho a ser seguido em busca da melhoria dos serviços de sanidade agropecuária do país.
– Estamos abertos a discussão sobre modernizar os procedimentos que a inspeção necessita para criar um padrão único que dê a segurança esperada pela população brasileira e que atenda aos requisitos sanitários dos diversos países com os quais nós temos relação comercial. É um desafio importante, pois o SISBI é a porta de entrada para unir os conhecimentos das esferas federal e estadual para transferir acertos e erros na busca por um modelo ideal – complementou.
No caso de Mato Grosso do Sul, o governo procura a melhor maneira de implementar o sistema brasileiro.
– Estamos tentando nos adequar ao SISBI e temos sentido dificuldade. Mas essa troca de informações nos auxilia a tomar diretrizes, usando a experiência dos outros estados como nosso guia – explicou a representante do Estado, Maria Cristina Carrijo.
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31/03/2014 - 09:15
31/03/2014 - 09:15
SEAB: Safra de inverno do Paraná deve atingir 4,2 milhões de toneladas
Agência de Notícias do Paraná
No Estado, o plantio de trigo é o carro-chefe das lavouras de inverno, cuja área plantada está aumentando 23% e se as condições de clima forem favoráveis será colhida a maior safra já vista no Estado. A previsão de safra, incluindo as lavouras de inverno, foi divulgada nesta quinta-feira (27/03) pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.
Otimismo - Segundo o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o clima é de otimismo no campo, apesar das frustrações de safra ocorridas no início deste ano por causa do calor excessivo e falta de chuvas. “O agricultor paranaense não desanima e ele vai buscar a compensação com as lavouras de inverno”, afirmou.
Total - Entre as lavouras de inverno e verão, o Paraná deverá colher uma safra total de 35,4 milhões de toneladas de grãos, uma redução de apenas 3% em relação ao volume colhido no ano passado que atingiu 36,3 milhões de toneladas.
Área plantada - A área plantada com os grãos de inverno deverá crescer 15% passando de 1,3 milhão de hectares plantados no ano passado para 1,5 milhão de hectares que deverão ser ocupados esse ano. A cultura do trigo vai ocupar 1,2 milhão de hectares quase a totalidade da área. O restante será ocupado por lavouras de aveia, canola, centeio, cevada e triticale.
Milho safrinha - Segundo o Deral, a maioria dos produtores que não plantou o milho safrinha, porque estava desestimulada pelo preço do grão no mercado, migrou para o plantio de trigo, cujo preço está mais atraente no mercado. O plantio de trigo está crescendo mais nas regiões Norte e Oeste do Estado. Em função desse crescimento de área, a safra pode atingir um volume de 3,6 milhões de toneladas, a maior produção que esse Estado já viu, disse o chefe da conjuntura do Deral, Marcelo Garrido.
Clima - Conforme o relatório do Deral, o clima regularizou, as chuvas voltaram e as lavouras que estão em campo como soja, milho e feijão da segunda safra estão se desenvolvendo bem. O milho safrinha está com uma previsão de produção de 10 milhões de toneladas e o feijão da segunda safra poderá atingir um volume de 490,3 mil toneladas, cerca de 44% acima da safra colhida em igual período do ano passado que somou 339,3 mil toneladas.
Soja safrinha - O plantio de soja safrinha superou as expectativas e a área plantada cresceu 38% no Estado, passando de 80.887 hectares para 111.868 hectares. A produção poderá atingir um volume de 211.135 toneladas, 62% acima do volume colhido no mesmo período do ano passado, que foi 130.135 toneladas.
Reavaliação - Passada a preocupação com a falta de chuvas do início do ano que prejudicou principalmente as lavouras de soja de verão, agora é hora de reavaliar a safra. E nessa reavaliação, com o avanço da colheita, o Deral está prevendo uma safra de 20,5 milhões de toneladas de grãos de verão.
Perdas estancadas - Conforme as pesquisas de campo, as perdas com a soja foram estancadas. Cerca de 79% da soja está colhida e o Deral confirma uma redução de 12% na safra que corresponde a uma queda de dois milhões de toneladas no volume de produção. A safra de soja, cuja estimativa inicial apontava para uma colheita de 16,5 milhões de toneladas, caiu para 14,5 milhões de toneladas, ainda uma grande safra, ressaltou o secretário Norberto Ortigara.
Milho primeira safra - O Deral confirma também redução para as lavouras de milho da primeira safra, mas em menor escala. A estimativa inicial apontava produção de 5,61 milhões de toneladas do grão e a estimativa atual revela que poderão ser colhidas 5,43 milhões de toneladas, uma redução de 185 mil toneladas.
Compensação - De acordo com o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Godinho, as perdas nas lavouras de milho foram mais acentuadas na região Norte do Estado. Mas elas foram compensadas pela produção de milho da região Sudoeste que foi acima das expectativas, com produtividade maior do que a projetada inicialmente.
Condições naturais - Por fim, as estimativas divulgadas nesta quinta-feira pela Secretaria da Agricultura levam em conta condições de clima normais durante o outono e inverno, o que é determinante para confirmação do plantio, condução das lavouras e colheita, afirmou o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), Francisco Carlos Simioni.
31/03/2014 - 09:00
31/03/2014 - 09:00
Índice de Confiança de Serviços recua novamente em março
Agência Brasil
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) voltou a recuar em março dando continuidade à tendência de estabilização em patamar historicamente baixo, iniciada em agosto do ano passado. O ICS fechou o mês com retração de 0,4% ante fevereiro - quando tinha avançado 0,2% na comparação com janeiro.
As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas e refletem “a percepção de ritmo de atividade ainda fraco pelo setor”. Das doze atividades pesquisadas, sete apresentaram redução da confiança entre fevereiro e março.
Refletindo uma convergência de sinais que não ocorria desde outubro do ano passado, todos os componentes do ICS recuaram em março na comparação com fevereiro. Enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 0,5%, interrompendo uma sequência de quatro meses em alta; o Índice de Expectativas (IE-S) ficou em -0,4%, registrando queda pelo terceiro mês consecutivo.
O levantamento do Instituto Brasileiro de Economia indica que o recuo do ISA-S foi determinado pelo quesito situação atual dos negócios, que cedeu 3% ante fevereiro. A proporção de empresas avaliando a situação dos negócios como boa passou de 25,9% para 23,9% entre fevereiro e março, enquanto a parcela das que a consideram ruim, aumentou de 15,7% para 17% no mesmo período.
Já o quesito volume de demanda atual avançou 2,5%, refletindo aumento da proporção de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte (de 15% a 15,5%) e a queda na parcela das que o consideram fraco, de 21,3% para 19,5%.
Na avaliação dos pesquisadores do Ibre, o resultado da Sondagem sobre a Confiança do Setor de Serviços reafirma um momento de avaliação pouco favorável das empresas sobre o nível de atividade neste início de ano. Na média dos primeiros três meses, a confiança está no mesmo nível do quarto trimestre de 2013 e os índices de situação atual e expectativas seguem abaixo da média histórica, sinalizando um quadro de ritmo moderado na atividade do setor.
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Recorde nas exportações de couros no primeiro bimestre
Recorde nas exportações de couros no primeiro bimestre
31/03/14 - 00:00
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de couros somaram 85,0 mil toneladas no primeiro bimestre de 2014, aumento de 12,2% na comparação com o resultado no mesmo período de 2013.
Foi o maior volume embarcado para o período, superando o recorde observado no último ano, de 75,7 mil toneladas.
Foram US$448,1 milhões em embarques, o que representa um acréscimo de 26,7%, na comparação com o resultado no mesmo intervalo de 2013.
A cotação média no período foi de US$5,27/kg, 12,9% maior que no primeiro bimestre do ano passado.
Scot Consultoria
Algodão: adesões ao ABR aumentam para nova safra

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