segunda-feira, 31 de março de 2014
31/03/2014 - 09:00
31/03/2014 - 09:00
Índice de Confiança de Serviços recua novamente em março
Agência Brasil
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) voltou a recuar em março dando continuidade à tendência de estabilização em patamar historicamente baixo, iniciada em agosto do ano passado. O ICS fechou o mês com retração de 0,4% ante fevereiro - quando tinha avançado 0,2% na comparação com janeiro.
As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas e refletem “a percepção de ritmo de atividade ainda fraco pelo setor”. Das doze atividades pesquisadas, sete apresentaram redução da confiança entre fevereiro e março.
Refletindo uma convergência de sinais que não ocorria desde outubro do ano passado, todos os componentes do ICS recuaram em março na comparação com fevereiro. Enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 0,5%, interrompendo uma sequência de quatro meses em alta; o Índice de Expectativas (IE-S) ficou em -0,4%, registrando queda pelo terceiro mês consecutivo.
O levantamento do Instituto Brasileiro de Economia indica que o recuo do ISA-S foi determinado pelo quesito situação atual dos negócios, que cedeu 3% ante fevereiro. A proporção de empresas avaliando a situação dos negócios como boa passou de 25,9% para 23,9% entre fevereiro e março, enquanto a parcela das que a consideram ruim, aumentou de 15,7% para 17% no mesmo período.
Já o quesito volume de demanda atual avançou 2,5%, refletindo aumento da proporção de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte (de 15% a 15,5%) e a queda na parcela das que o consideram fraco, de 21,3% para 19,5%.
Na avaliação dos pesquisadores do Ibre, o resultado da Sondagem sobre a Confiança do Setor de Serviços reafirma um momento de avaliação pouco favorável das empresas sobre o nível de atividade neste início de ano. Na média dos primeiros três meses, a confiança está no mesmo nível do quarto trimestre de 2013 e os índices de situação atual e expectativas seguem abaixo da média histórica, sinalizando um quadro de ritmo moderado na atividade do setor.
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