sexta-feira, 28 de março de 2014

Mercado da soja fecha no misto em Chicago

Mercado da soja fecha no misto em Chicago 28/03/2014 16:17 Nesta sexta-feira (28), os futuros da soja encerraram a sessão regular em campo misto e com oscilações poucos expressivas. Os principais vencimentos fecharam o dia com perdas entre 0,25 e 1,75 ponto, com exceção do contrato agosto/14, que fechou valendo US$ 13,51 por bushel, com alta de 4,25 pontos. A semana foi de intensa volatilidade para o mercado internacional da soja já que foi de pré-relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Na próxima segunda-feira (31), a instituição traz seu reporte dos estoques trimestrais do país em 1º de março e as primeiras projeções oficiais para a área de plantio da safra 2014/15. Para os estoques, as expectativas do mercado são de algo entre 26,9 milhões a 27 milhões de toneladas, o menor volume em uma década. Em 2013, nessa mesma época, os estoques foram de 27,2 milhões e, nos últimos anos, algo entre 30 e 32 milhões de toneladas. Segundo analistas, a confirmação desses baixos estoques deverão acentuar ainda mais a força que os fundamentos têm tido no mercado de soja. A relação apertada entre oferta e demanda tem sido o principal fator de suporte para as cotações, principalmente em função da realidade norte-americana. No último boletim mensal, o USDA estimou as exportações norte-americanas de soja em 41,6 milhões de toneladas. Entretanto, no acumulado do ano safra 2013/14, o total de oleaginosa já comprometida passa de 44,44 milhões de toneladas, e o volume da commodity já embarcado pelos EUA passa de 39 milhões de toneladas, enquanto o ano comercial se encerra somente em agosto desse ano. Paralelamente à força da demanda para a exportação, a demanda interna norte-americana por soja também se mantém bastante aquecida. Frente a esse quadro, os prêmios para a soja pagos nos Estados Unidos também estão bastante positivos, variando entre 75 centavos e US$ 1 acima dos valores praticados em Chicago no vencimento mais negociado nesse momento, maio/14. "O quadro já caminha para o USDA mostrar os estoques baixos em função das exportações e dos embarques muito fortes das últimas semanas", acredita Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting. "Os fundamentos são positivos, o acumulado das exportações já está muito à frente da projeção do USDA, então, o mercado foi trabalhando em cima de especulações que aparecem no dia a dia, até receber o relatório que vem na segunda-feira" diz. O objetivo do mercado é agora, segundo analistas, romper a resistência dos US$ 14,60 por bushel na posição maio, caso os estoques a serem divulgados pelo departamento norte-americanos venham dentro do esperado ou abaixo desses números das expectativas. Se consolidando acima desse patamar, o mercado deverá buscar os US$ 15,25 para o primeiro vencimento. "Para chegar a US$ 15 por bushel na semana ele tem que ver estoques em recordes de baixa, e mais um crescimento da área de plantio em cerca de 1 milhão de hectares, porque hoje o mercado espera que esse aumento de área seja de 2 milhões de hectares", explica Brandalizze. Fonte: Notícias Agrícolas

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