segunda-feira, 31 de março de 2014

Em encontro anual de representantes, Grupo Matsuda destaca papel do Brasil no combate à fome do mundo

Em encontro anual de representantes, Grupo Matsuda destaca papel do Brasil no combate à fome do mundo No início de março, nos dias 7 e 8, o Grupo Matsuda comemorou os seus 65 anos de fundação, reunindo mais de 400 pessoas, entre funcionários, representantes de vendas, parceiros, fornecedores e autoridades, para uma grande festa realizada no Hotel Resort Campo Belo, com sede em Álvares Machado (SP) No início de março, nos dias 7 e 8, o Grupo Matsuda comemorou os seus 65 anos de fundação, reunindo mais de 400 pessoas, entre funcionários, representantes de vendas, parceiros, fornecedores e autoridades, para uma grande festa realizada no Hotel Resort Campo Belo, com sede em Álvares Machado (SP). “É uma data marcante para nós”, destacou Jorge Matsuda, diretor-presidente do grupo, “e vimos nesta ocasião, uma oportunidade de imersão sobre o significado da marca Matsuda, nos segmentos da pecuária de corte e de leite; e de e refletirmos, nesses dias, sobre os imensos desafios que temos pela frente, para continuarmos crescendo comercialmente, e oferecendo produtos com alto índice de desempenho no campo, seja em termos de produtividade do rebanho, seja em rentabilidade para o pecuarista”. O evento foi aberto com homenagens prestadas pela diretoria do Grupo, aos fundadores da empresa, Skio Sammi e Fumiko Matsuda (Dona Diva), na sexta-feira, 7, em cerimônia intimista, ao cair da tarde, em frente à matriz da empresa em Álvares Machado, que reuniu alguns colaboradores, familiares e amigos, seguida de um churrasco oferecido nas dependências do Hotel Resort Campo Belo, para recepcionar os representantes de vendas e demais convidados, que ficaram hospedados em suas dependências. Na manhã de sábado, após saudar a todos, agradecendo-lhes por sua presença, o diretor-presidente do Grupo Jorge Matsuda, passou a palavra ao consultor motivacional Paulo Storani, ex-comandante do Bope do Rio de Janeiro (RJ), que emocionou e divertiu a platéia com a palestra “Missão: Vá e Vença”, onde conta em detalhes os bastidores da realização dos filmes Tropa de Elite I e II, onde atuou como consultor de estratégia. Após o sucesso espetacular das duas produções, ele trás para o mercado. Convidado de honra do evento, o ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli fez uma palestra sobre os Desafios do Combate à Fome, salientando a importância e a responsabilidade do agronegócio dentro deste contexto sócio-político e econômico mundial, que preocupa governantes do mundo inteiro, pois em 2020, seremos 9 bilhões de pessoas no Planeta. Como aumentar a produção de grãos, carne, leite e seus derivados, preservando o meio-ambiente, não desmatando, não poluindo, protegendo mananciais e áreas nativas? O ex-ministro ressaltou que o Brasil desempenha papel fundamental nesse contexto, pois “o mundo, até a década de 70, 80, só era abastecido pelas regiões temperadas. Aquelas que, em 4 mil anos, desenvolveram conhecimento, ciência e tecnologia. Criaram inovações e as tornaram extremamente competitivas. Elas, por sua competência, impediam que países tropicais competissem com eles. Mas a partir da década de 70 em diante, o Brasil começou a fazer o que eles fizeram em 4 mil anos. Em apenas 20 ou 30 anos, temos dominada a tecnologia da agricultura tropical. E o mundo vai depender dela”. Paulinelli alertou que “as regiões temperadas já estão esgotadas, ou por falta de terra, ou por falta de água. E nós estamos apenas começando. Por isso, a grande esperança do mundo está num país que ainda tem muito recurso natural a ser explorado”. Como exemplo, o ex-ministro da Agricultura cita um dos biomas, o Cerrado, “onde ainda usamos só 25% de seu potencial. E só com esses 25% já estamos sendo grande produtores mundiais. E nós podemos ocupar os 75% restantes, em produção intensiva de alimentos, de proteína, de fibras e daquilo que o mundo também precisa: de biotecnologia de uma energia renovável. As tecnologias que estão disponíveis são fabulosas. Hoje temos muito mais facilidades do que ontem. Vou citar como exemplo o plantio direto na palha, a integração Lavoura-Pecuária. O Brasil se coloca hoje como uma grande alternativa, porque somos os detentores dessa tecnologia tropical. O Brasil tem essas alternativas e o mundo está sabendo disso. Porque lá fora, eles só tem seis meses no ano para plantar e nós temos 12 meses”. Essa foi a grande questão explanada pelo ex-ministro, para quem o Brasil tem um papel de protagonista, pois é o único país do mundo com condições climáticas, solo fértil, grande quantidade de terras e água em abundância, para tomar prá si o papel de alimentar o mundo. Evidentemente, não poderá fazer isso sem planejamento, investimentos em infraestrutura, com ênfase nos transportes de cargas, portos e intermodais. Para o médico veterinário Fernando Nunes de Carvalho, consultor sênior do Departamento de Nutrição da Matsuda, “o Brasil não é páreo para nenhum outro concorrente, quando o assunto é debelar a fome no mundo, mas desde que os nossos governos tomem prá si essa missão, e encarem-na de frente, com seriedade e responsabilidade. A Austrália, que é uma grande produtora de carne, tem suas pastagens devastadas pela seca, anualmente; a Argentina, outra grande player do setor, infelizmente, devido ao descarrilamento de sua política econômica, terá muita sorte se conseguir continuar produzindo para o mercado interno argentino; os Estados Unidos têm sido prejudicados pelos invernos cada vez mais rigorosos. Neste cenário, apesar de todos os nossos problemas, que também não são poucos, sobra o Brasil para assumir definitivamente o seu papel de celeiro do mundo em 2050”, prognosticou o especialista. Dando continuidade ao tema, o engenheiro agrônomo Alberto T. Takashi, afirmou que “tecnologia para vencer os desafios não nos faltam. Só o sistema iLPF, por exemplo, que permite a integração da lavoura com a pecuária e com a floresta, já consegue duplicar inúmeras vezes as áreas de cultivo de grãos, como soja, milho, trigo, feijão, sorgo, café, entre tantos outros, e de pastagens, sem que seja necessário derrubar mais uma única árvore. Além disso, a ILP também é a ferramenta mais que apropriada para impedir a degradação das pastagens, evitando a erosão do solo, além de fertilizá-lo com o adubo proveniente das palhadas e protegê-lo”. Data de Publicação: 31/03/2014 às 08:10hs Fonte: Taxi Blue Comunicação Estratégica

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