sexta-feira, 28 de março de 2014
Rondônia pede apoio da CNA para socorrer produtores afetados pela cheia do Rio Madeira
Rondônia pede apoio da CNA para socorrer produtores afetados pela cheia do Rio Madeira
A maior cheia da história do Rio Madeira, em Rondônia, trouxe danos desastrosos a mais de cinco mil pequenos e médios produtores do estado, destruindo casas, propriedades rurais, lavouras, e a morte de quatro mil cabeças de gado
Este foi o relato do secretário de Agricultura e Regularização Fundiária de Rondônia, Evandro Cesar Padovani, em encontro com o vice-presidente executivo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fábio de Salles Meirelles Filho, nesta quinta-feira (27/3), na sede da entidade, em Brasília.
Diante da calamidade, o secretário pediu o apoio da CNA para reivindicar medidas emergenciais aos produtores de Rondônia, como o perdão ou a renegociação de dívidas decorrentes de financiamentos rurais, informou Meirelles. Segundo o vice-presidente da CNA, os agricultores querem, além da redução dos juros, prazo de 10 anos para pagamento dos saldos devedores. A proposta já foi levada ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.
O secretário informou que um documento detalhando a situação nos municípios de Porto Velho, Nova Mamoré e Guajará-Mirim, será entregue na próxima semana pelo Secretário de Agricultura de Rondônia à presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.
“Queremos o apoio institucional da CNA para que os produtores agrícolas tenham seus débitos prorrogados e novas formas de incentivo possam ser adotadas pelo governo federal”, afirmou Cesar Padovani. No caso dos médios produtores, as taxas cobradas seriam reduzidas para 1,5% a 2% ao ano. Dentre as dificuldades operacionais e logísticas, assinalou Padovani, está também o isolamento, por terra, de Rondônia com o vizinho Acre.
Abastecimento de leite - Levantamento preliminar das autoridades em Rondônia indica que toda a produção de leite dos pequenos produtores foi afetada, prejudicando o abastecimento de leite no estado. Desta forma, disse Meirelles Filho, este fato reforça a urgência para “tirar do papel a ideia do seguro rural para prevenir catástrofes climáticas”.
Outra preocupação apontada pelo vice-presidente da CNA foi o fato de a maior parte das propriedades rurais afetadas pela enchente estarem localizadas em áreas de fronteira, onde há, ainda, questões pendentes relacionadas à regularização fundiária, dificultando soluções de curtíssimo prazo. De todo modo, disse Meirelles, “é imprescindível que haja agilidade nesse processo de regularização”.
Data de Publicação: 28/03/2014 às 17:50hs
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA
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