segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Bolsa de Chicago não opera hoje devido feriado nos EUA 01/09/2014 07:55

Nesta segunda-feira (1), a Bolsa de Chicago (CBOT) e a Bolsa de Nova York dos EUA não operam devido ao Feriado do Dia do Trabalho. Os negócios serão retomados na terça-feira (2) e os relatórios de embarques semanais e relatório de acompanhamento de safras também serão reportados amanhã. Veja como fechou o mercado na última sexta-feira (29): Soja: Brasil tem semana de preços baixos e poucos negócios Por Carla Mendes Nesta sexta-feira (29), o mercado da soja fechou a sessão regular com preços predominantemente mais baixos na Bolsa de Chicago. Enquanto os principais vencimentos encerraram o dia com perdas de poucos mais de 4 pontos e o novembro/14, referência para a safra norte-americana, valendo US$ 10,23 por bushel, o setembro/14 ficou positivo, com 13,75 pontos de alta de cotado a US$ 10,87/bushel. O saldo semanal também foi negativo para os contratos mais negociados na CBOT. O setembro perdeu, de segunda a sexta-feira, 3,38%, enquanto a desvalorização do novembro foi de 0,58%. Na primeira posição, o recuo foi reflexo de um movimento de realização de lucros ao longo da semana, com os investidores buscando sair dessa posição, que tem vida útil curta, já que vence em cerca de 15 dias. Já o novembro, bem como os demais vencimentos de médio e longo prazo seguem pressionados pelas expectativas de uma grande safra vinda dos Estados Unidos na temporada 2014/15. No Brasil, a semana também foi de preços menores e, consequentemente, de poucos negócios. O mercado brasileiro ficou travado em quase todos os dias. No porto de Paranaguá, a soja disponível recuou, nessa semana, cerca de 3,13% passando de R$ 64,00, na segunda-feira (25) para perto de R$ 62,00 por saca, sendo esse um preço nominal já que poucos negócios foram efetivados e não havia uma referência bem definida. Já em Rio Grande, a baixa foi de 3,08% e o preço da oleaginosa caiu de R$ 65,00 para R$ 63,00 por saca. No mercado futuro de porto no Brasil, as cotações também recuaram. No porto paranaense, a semana terminou sem cotação para a soja, enquanto na segunda-feira marcavam R$ 57,00. Já no gaúcho, o valor passou de R$ 58,50 para R$ 57,20 em uma semana, com redução de 2,22%. Segundo explicou o consultor de mercado Flávio França Junior, os negócios não acontecem mais, em partes, porque os vendedores optam por não comercializar diante de preços mais baixos, mas há ainda há compradores no mercado, além do interesse da indústria nacional pelo produto. "Os preços de portos, com R$ 63,50 para Paranaguá e R$ 64,00 para Rio Grande, são preços descolados do mercado interno (em praças do interior do país). Hoje, em Cascavel/PR, o produtor vende a R$ 61,50 / R$ 62,00 no mercado de lotes, no interior do Rio Grande do Sul é, no mínimo, R$ 61,00", explica França Junior. "Nosso mercado de exportações já está entrando em fase final de movimentação. E no mercado interno, ainda há algum interesse, ainda tem demanda, porém, o final do ano deve ser um período muito calmo, com os consumidores bem abastecidos", completa. A comercialização da safra nova brasileira também se desenvolve em ritmo lento e há poucas fixações neste momento. Para esse período, a média dos últimos cinco anos é de 20% de vendas futuras consolidadas, contra apenas 10% desta temporada. “O volume é baixo e justifica por conta de mercado com preços invertidos e baixos. Com o nível de preços indicados no ano que vem, com Chicago a U$ 10,00 (por bushel)ou U$ 10,50, realmente não é animador", explica o consultor. Porém, alguns patamares de preços que foram observados nesta semana devem atrair a atenção dos produtores brasileiros. A soja da safra nova a R$ 58,00, ainda segundo França Junior, é um valor considerável e que fica ligeiramente acima da paridade de exportação. "Esse não é um preço desprezível, com ele o produtor já pode começar a fazer suas contas. O componente de câmbio futuro também deve ser levado em conta", diz. Fonte: Notícias Agrícolas

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