quarta-feira, 31 de agosto de 2016

31/08/2016 - 08:00

Área desmatada em Mato Grosso cai 8% mas Estado segue vice-líder





Da Redação - Viviane Petroli



Foto: Sema-MT
Área desmatada em Mato Grosso cai 8% mas Estado segue vice-líder
Mato Grosso desmatou 949 quilômetros quadrados nos últimos 12 meses. A extensão é 8% menor que os 1.036 quilômetros quadrados do período anterior. Entretanto, levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) aponta que o Estado segue na vice-liderança sendo responsável por 27% dos 3.579 quilômetros quadrados abertos entre as oito unidades da federação que compreendem a Amazônia Legal.

A analise compara o período de agosto de 2015 a julho de 2016 com agosto de 2014 a julho de 2015.

O "Boletim do Desmatamento da Amazônia Legal", divulgado recentemente pelo Imazon, revela um aumento de 8% no desmatamento na região de 3.322 quilômetros quadrados para 3.579 quilômetros quadrados no período analisado. O Pará foi responsável pela abertura de 1.030 quilômetros quadrados nos últimos 12 meses, um aumento de 41% em relação ao período anterior.



Segundo o Imazon, Mato Grosso entre agosto de 2015 e julho de 2016 desmatou 949 quilômetros quadrados. A extensão é 8% menor que os 1.036 quilômetros do período de agosto de 2014 a julho de 2015.

O relatório revela que o Amazonas vem logo em seguida com 871 quilômetros quadrados, alta de 50% na abertura de novas áreas. Em seguida Rondônia com 585 quilômetros quadrados (-17%), Roraima 71 quilômetros quadrados (-47%), Acre 38 quilômetros quadrados (-70%), Tocantins 34 quilômetros quadrados (+1.033%) e o Amapá sem registro de abertura de áreas.

Julho
Em julho, o Boletim do Imazon detectou 539 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, extensão essta 1% inferior aos 542 quilômetros quadrados verificados no mês o ano passado.

O levantamento revela que o Amazonas foi responsável por 35% da abertura de julho, Rondônia 29%, Mato Grosso 21%, Pará 12% e o Acre 3%.

De acordo com o Imazon, 67% do desmatamento em julho ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmate foi registrado em Unidades de Conservação (20%), Assentamentos de Reforma Agrária (12%) e Terras Indígenas (1%).

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