quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Dólar opera em queda, à espera de Senado, Copom e Fed e após PIB

31/08/2016 09h12 - Atualizado em 31/08/2016 09h53


Dólar opera em queda, à espera de Senado, Copom e Fed e após PIB








Na véspera, moeda norte americana subiu 0,24%, vendida a R$ 3,2402.
No ano, há recuo acumulado de 17,93%.

Do G1, em São Paulo




O dólar opera em queda sobre o real nesta quarta-feira (31), enquanto investidores aguardam odesfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, a definição da taxa de juros pelo Copom, e após o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuar ligeiramente mais que o esperado no segundo trimestre. O mercado aguarda ainda novas pistas sobre quando o Federal Reserve, banco central norte-americano, voltará a elevar os juros.
Às 9h50, a moeda norte americana caía 0,14%, vendida da R$ 3,2358.  Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao logo do dia:
Às 9h10, queda de 0,27%, a R$ 3,2314
O Banco Central não fará leilão de swap reverso nesta sessão, mantendo a prática que vem adotando no último pregão de cada mês, mas oferecerá até US$ 3,3 bilhões com compromisso de recompra, segundo a Reuters. A operação tem como fim rolar contratos já existentes.
Na terça-feira, o dólar subiu 0,24%, vendido a R$ 3,2402. No mês, a moeda acumula leve queda, de 0,08%. No ano, há recuo acumulado de 17,93%.
Segundo a Reuters, o foco agora se volta para os planos de ajuste fiscal do presidente interinoMichel Temer, que vem enfrentando dificuldades para angariar apoio no Congresso Nacional. Muitos operadores esperam ver prova de força política no curto prazo.
Juros nos EUA
No cenário externo, dúvidas sobre quando o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, voltará a elevar os juros mantiveram a pressão sobre o mercado. O vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, afirmou na terça-feira que o mercado de trabalho dos EUA está perto do pleno emprego e o ritmo de aumento dos juros vai depender da saúde da economia. Ele não fez comentários sobre quando uma elevação poderia ocorrer.
Com taxas mais altas nos Estados Unidos, seriam atraídos para o país recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.
Banco Central
O Banco Central não fará leilão de swap reverso nesta sessão, mantendo a prática que vem adotando no último pregão de cada mês, mas oferecerá até US$ 3,3 bilhões com compromisso de recompra pela manhã. A operação tem como fim rolar contratos já existentes.

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