sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Café: Bolsa de Nova York recua cerca de 100 pts nesta tarde de 6ª feira e estende perdas



Publicado em 31/08/2018 12:58


Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) recuam cerca de 100 pontos nesta tarde de sexta-feira (31). O mercado externo do grão segue pressionado pela valorização do dólar ante o real e vendas especulativas no terminal. Esse é o quarto pregão seguido no vermelho e segue a falta de novidades fundamentais.
Por volta das 12h47 (horário de Brasília), o contrato setembro/18 registrava alta de 30 pontos, cotado a 98,95 cents/lb – fechamento anterior e o dezembro/18 anotava 101,40 cents/lb com 125 pontos de recuo. Já o março/19 caía 125 pontos, valendo 104,75 cents/lb e o maio/19 tinha desvalorização 120 pontos, a 107,15 cents/lb.
Após subir, o dólar comercial passou a operar em leve queda. Às 12h, a moeda norte-americana caía 0,44%, a R$ 4,128 na venda. Investidores seguem acompanhando o cenário eleitoral brasileiro com início da campanha eleitoral na televisão e no rádio, além do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvam no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo relatos de operadores para agências internacionais de notícias, as recentes valorizações do dólar e fraqueza do real atraíram também vendas especulativas no mercado do arábica. Diante de mais uma queda, o mercado volta a se aproximar do patamar de US$ 1 por libra-peso nos primeiros vencimentos.
A colheita de café da safra 2018/19 do Brasil foi indicada em 94% até o dia 28 de agosto, segundo levantamento divulgado pela consultoria Safras & Mercado. Levando em conta a estima da consultoria de produção de 60,5 milhões de sacas de 60 kg no país, já foram colhidas 56,97 milhões de sacas no país. Mas os trabalhos seguem atrasados.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 437,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 425,00 a saca.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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