quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Após quedas seguidas, soja em Chicago ganha fôlego e volta a subir. Mas movimento de alta só deve se firmar com fim da colheita



Publicado em 31/10/2018 17:25



Com fim da colheita americana, tendência é de retração vendedora e possível alta nos preços em Chicago
Vlamir Brandalizze - Analista de Mercado da Brandalizze Consulting

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Entrevista com Vlamir Brandalizze - Analista de Mercado da Brandalizze Consulting sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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Nesta quarta-feira (31), o mercado da soja teve pequenas altas, pouco significativas, na Bolsa de Chicago (CBOT). Contudo, este fator quebra uma série de pregões de baixa que vinham se mostrando presentes até então.
Vlamir Brandalizze, analista de mercado da Brandalizze Consulting, destaca que o mercado, entretanto, não deve retomar o movimento de alta. Há de se esperar o final da colheita americana para, só então, buscar patamares melhores.
A alta veio vinculada a fundamentos técnicos, já que havia uma necessidade de correção por conta da soja barata. Se o dólar não estivesse valorizado, a correção poderia ser de até 10 pontos.
Nas próximas semanas, os Estados Unidos começam a receber neve e a movimentação de soja dos produtores ficará prejudicada. O ritmo de entrega, com a chegada do inverno, deverá parar em novembro. A soja também ganha com a pressão negativa sobre o milho.
No Brasil, os negócios estão travados. A ideia é reter um pouco mais a pressão de venda. Não há necessidade de fechamento imediato e há tempo para fechar uma negociação mais próxima do que foi visto anteriormente.
A questão dos fretes segue pendente no mercado brasileiro. Para Brandalizze, a partir do momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) votar contra o tabelamento, será criado um ambiente mais favorável para as negociações.
Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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