sexta-feira, 26 de abril de 2019

Após baixas nessa semana, milho se recupera na Bolsa de Chicago e sobe nessa sexta-feira

As principais cotações registravam valorizações entre 1,75 e 2,50 pontos por volta das 09h44 (horário de Brasília)

A sexta-feira (26) começa com os preços internacionais do milho futuro apresentando altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam valorizações entre 1,75 e 2,50 pontos por volta das 09h44 (horário de Brasília). O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,50, o julho/19 valia US$ 3,59 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,67.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão um pouco mais altos, até agora mantendo a força da reversão de ontem.
“No entanto, a reviravolta de ontem veio de cobertura curta. O relatório preliminar da CBOT mostrou um aumento de 8% no volume de futuros diários, para 743.057, dos quais 137.557 foram realizados entre maio e julho, antes da expiração das opções atuais”, aponta Knorr.
Confira como fechou o mercado na última quinta-feira:
Com exportações americana dentro do esperado, milho registra leves altas em Chicago nessa quinta-feira
Os preços internacionais do milho futuro operaram em baixa durante a maior parte do dia, porém encerraram a quinta-feira (25) apresentando leves altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações atingiram valorizações entre 0,75 e 1,25 pontos.
O vencimento maio/19 foi cotado à US$ 3,47, o julho/19 valeu US$ 3,57 e o setembro/19 foi negociado por US$ 3,65.
Segundo a análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho registraram pequenos ganhos na quinta-feira, com um pequeno declínio técnico, com os futuros de maio subindo 0,75 centavos.
Ainda nessa quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou os novos números das vendas semanais para exportações dos EUA apontando vendas de 779,9 mil toneladas de milho, dentro das expectativas do mercado que variavam de 600 mil a 1,1 milhão de toneladas.
Em todo o ano comercial, as vendas americanas de milho já somam 45.470,8 milhões de toneladas, abaixo do mesmo período do ano passado, quando o total comprometido era de 49.916,0 milhões. O USDA projeta as exportações do grão dos EUA em 58,42 milhões até 31 de agosto.
Neste mês, o USDA reduziu sua projeção das exportações de milho dos EUA em 1,92 milhão de tonelada. Ao mesmo tempo, as exportações de milho da ABU (Argentina / Brasil / Ucrânia) foram elevadas em 3 milhões de toneladas, para um total de 91 milhões. Isso será um recorde e quase 27s milhões de toneladas (42%) acima do ano passado.
“É provável que as exportações da ABU aumentem ainda mais, principalmente se a safrinha continuar tendo sua estimativa de produção elevada. As safras de milho da América do Sul estão em boa forma, com possibilidades das projeções atuais de produção se resumirem acima das estimativas do USDA, em 96MTs totais para o Brasil; 47 MTs para a Argentina; e 35,8 MTs para a Ucrânia”, apontaram os analistas da ARC Mercosul.
A consultoria aponta ainda que, “safras maiores no Brasil e Argentina (comparado com ano passado) levarão a um excedente exportável maior e as exportações devem ser ainda maiores (se os preços permanecerem competitivos). Com uma safra saudável na Argentina, Brasil e Ucrânia, os três exportadores irão dominar o comercio mundial de exportação do milho. Sendo o segundo maior share de mercado na história”.
Mercado Interno
Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a desvalorização apareceu somente na praça do Oeste da Bahia (2,10% e preço de R$ 35,00).
Não foram percebidas valorizações nessa quinta-feira.
De acordo com a Agrifatto Consultoria, o indicador CEPEA de milho caiu expressivamente neste mês, perdendo praticamente R$ 1,00/sc a cada nova semana. No início de abril registrava-se em torno de R$ 38,60/sc, já na segunda semana, a saca balizava-se ao redor de R$ 37,00, e no fechamento de ontem (24.abr), os valores buscaram por novo patamar com o fechamento em R$ 34,93/sc.
“É fato que a oferta ampliada que se espera nesta safrinha gera pressão negativa, mas as cotações que não ganham tração nem mesmo com avanço de quase 2% do câmbio, apontam para uma demanda mais fria, caso contrário, repiques para cima poderiam ser registrados”, diz a consultoria.

Data de Publicação: 26/04/2019 às 11:10hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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