domingo, 29 de dezembro de 2013
29/12/2013 - 09:20
29/12/2013 - 09:20
Apesar do crescimento superior às demais carnes, obstáculos ameaçam produção aquícola
De Brasília – Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
Atividade cresce mas enfrenta problemas com sanidade, infraestrutura e comercialização
Apesar de ser a cadeia de proteína animal que vem apresentando os maiores índices de expansão de consumo e produção, com grande aceitação pelo consumidor final, a cadeia produtiva do pescado ainda cresce de forma desordenada no Brasil, principalmente se comparada aos principais países produtores do mundo e também às outras cadeias produtivas como frango, suína e bovina.
A constatação faz parte do documento Balanço 2013 e Perspectivas para 2014, apresentadas em dezembro pela presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Conforme a senadora, com base em dados contidos no documento, a atividade encontra-se pouco estruturada no Brasil.
“Embora tenham sido observadas algumas melhorias, dificuldades como obtenção de licenças ambientais, carências de assistência técnica qualificada, manejo inadequado, falta de padronização, insuficiência de pacotes tecnológicos e grande necessidade de capital ainda persistem”, destacou.
Recentemente, o pescado vem conquistando considerável apreço pelos consumidores e isto impulsionou a expansão da aquicultura. A criação de peixes tanto em tanques escavados como em tanques-rede vem crescendo no país.
Com o crescimento observado de 31% da produção aquícola entre 2010 e 2011, também vêm à tona os obstáculos enfrentados pelos aquicultores relacionados à sanidade, produção, gestão da propriedade e comercialização, segundo o documento elaborado pela CNA.
A CNA sugere aos poderes públicos municipais, estaduais e federal a adoção de medidas preventivas de sanidade pesqueira, como monitoramento, controle e erradicação de enfermidades e evitar o que ocorreu com os produtores de camarão catarinenses, atingidos por uma espécie de algas.
Para a comercialização, a CNA prevê uma disputa acirrada entre os pescados nacionais e os produtos importados, que cresceram 37% nos últimos três anos.
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