segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Governo começa definir pedágio na MT-251
Governo começa definir pedágio na MT-251
30/12/2013 08:00
Estrada mais utilizada pelos cuiabanos, a MT-251, que liga a Capital a Chapada dos Guimarães, terá pedágio. No próximo dia 6 de janeiro será realizada a primeira audiência pública para apresentar o estudo de viabilidade técnica, econômica, financeira e social para implementação do pedágio na rodovia entre a Capital e o município de Campo Verde, passando por Chapada.
Conforme a Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu), os três municípios envolvidos receberão audiências públicas. No dia 6 será realizada a audiência na Capital. Nos dias 7 e 8 nos municípios de Chapada e Campo Verde.
Segundo a Setpu, o trecho a ser concedido à iniciativa privada é de aproximadamente 150 km. Será dividido em três sub-trechos, possivelmente com a instalação de três pedágios. O primeiro indo da Capital para Chapada, o segundo de Chapada a Campo Verde e o terceiro de Campo Verde ao entroncamento da BR-070.
Ainda não está definido o valor a ser cobrado dos motoristas. As empresas vencedoras terão que fazer melhorias na rodovia.
Conforme o presidente da Associação Pró-Desenvolvimento de Chapada dos Guimarães, Cacildo Gárcia Macedo Junior, a estrada está perigosa em vários sentidos. “Mais de 5 mil veículos passam por ali. Com a privatização, acreditamos que os problemas diminuam e o turismo melhore.”
Segundo Cacildo, o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório De Impacto ao Meio Ambiente (EIA-RIMA) para a duplicação da rodovia dificilmente vai ser aprovado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ibama. “Eles têm 14 meses para analisar, mas deixaram claro que dificilmente será aprovado. Por isto, a privatização não prevê a duplicação”.
De acordo com Cacildo, a estrada será uma multivia refeita com a implantação de passagens subterrâneas para os animais, criação de acostamento e de terceiras faixas em alguns locais. Ele acredita que a concessão siga os moldes da BR-163 e que dê um prazo de cinco anos para que a empresa realize ao menos 10% da benfeitoria contratada para só então começa a cobrar. A assessoria da Setpu informou que apenas vai divulgar os detalhes dos estudos na audiência.
Fonte: Diário de Cuiabá
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