segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Suinocultura de MT fecha 2013 comemorando reação em atividade
Suinocultura de MT fecha 2013 comemorando reação30/12/2013 13h03 em atividade
Setor comemora reação da atividade no ano, após enfrentar crise.
Momento fez produtores desistirem de ativ
Dois mil e treze deve encerrar como um ano de recuperação para a suinocultura de Mato Grosso. Após dois anos de prejuízos e enfrentar uma crise, provocada pela não equiparidade entre os custos de produção e os ganhos na atividade, o setor respira mais aliviado diante da melhora nos preços. A avaliação é do presidente da associação que congrega os criadores do Estado (Acrismat), Paulo Lucion.
"O suinocultor ainda está refletindo sobre os efeitos da crise para planejar seus próximos passos, mas os resultados deste ano são positivos embora não saibamos quanto tempo será necessário para recuperar o que foi perdido", disse ao G1.
De acordo com o representante, a reação na cotação do suíno foi favorecida pela menor oferta de animais para os frigoríficos. Isto porque criadores precisaram aumentar o percentual de matrizes enviadas às indústrias.
"Na crise o Estado reduziu pelo menos 9 mil matrizes", diz Paulo Lucion. De acordo com a Associação dos Criadores (Acrismat), atualmente são observados no estado patamares de R$ 3,25 para a cotação/kg do exemplar, com despesas de R$ 2,50.
Na fase crítica, a mesma relação valia R$ 1,34 para R$ 2, respectivamente. A reação é explicada pela lei da oferta e demanda.
"É um fim de ano promissor com margem para o suinocultor", avaliou ainda o presidente da Acrismat.
A Associação fala ainda em perdas na ordem de R$ 400 milhões ao ano em um ano de crise. O montante leva em conta a despesa operacional, o custo de produção. "O suinocultor está planejando seus próximos passos e também se profissionalizando. Aprendemos com as crises e buscamos novas oportunidades", finalizou Lucion.
Veto ao Preço Mínimo
Uma das grandes apostas do setor para 2013 não se concretizou. A expectativa de incluir a carne suína na lista dos produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) foi frustrada após a presidente Dilma Rousseff (PT) vetar o projeto.
Seria uma tentativa de assegurar mecanismos de proteção para a carne, praticados especialmente em épocas de crise.
tópicos:
Dilma Rousseff,
Mato Grosso
Leandro J. NascimentoDo G1 MT
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