Exército reforça homens para busca de desaparecidos em reserva no AM

Exército reforça homens para busca de desaparecidos em reserva no AM 30/12/2013 07h30 Três homens estão desaparecidos há 14 dias em reserva indígena. Polícia suspeita de retaliação por morte do líder indígena. O Exército reforça o número de militares no terceiro dia de operação de busca pelos três homens desaparecidos há duas semanas perto de uma reserva indígena no sul do Amazonas. O clima ainda é tenso no local. Há dois dias, militares das forças de segurança de Rondônia, Brasília e Mato Grosso trabalham dentro da reserva Tenharim e em Humaitá, no sul do Amazonas, em busca de três homens que estão desaparecidos há 14 dias. Na última vez que foi visto, o grupo passava de carro próximo a um pedágio da aldeia indígena Tenharim, que fica a 700 quilômetros de Manaus. O sumiço do vendedor, do professor e do servidor público aconteceu duas semanas após a morte do cacique Ivan Tenharim, que foi encontrado atropelado na rodovia transamazônica no inicio do mês. Ele morreu no hospital no dia seguinte ao acidente. A polícia suspeita que o desaparecimento possa ser uma retaliação pela morte do líder indígena. Mais de 400 homens das polícias Federal, Rodoviária e Militar e da Força Nacional estão na cidade. Na região o clima é tenso desde o início do mês. Revoltados, moradores quebraram prédios públicos federais, carros e até um barco, além de destruir os pedágios colocados pelos índios na Rodovia Transamazônica. Equipes do Exército devem permanecer acampados próximo a Apui para tentar restabelecer a ordem e procurar os três homens que estão desaparecidos desde o dia 16 de dezembro. No domingo (29), mais uma vez os índios montaram um dos pedágios que haviam sido queimados. Foi preciso pagar para passar pelo local. A Polícia Federal comanda as investigações sobre as mortes na região de Humaitá. Dois inquéritos foram abertos. tópicos: Humaitá DO GLOBO RURAL