segunda-feira, 3 de março de 2014

Contra Helicoverpa armigera: Tempo de destruir soja guaxa

Contra Helicoverpa armigera: Tempo de destruir soja guaxa 03/03/14 - 10:18 É momento de pico da safra no Mato Grosso, com a conclusão da colheita de soja e início do plantio da safrinha. O cenário é propício para o aparecimento das plantas 'guaxas', também conhecidas como tigueras. Estimuladas pela estação chuvosa, surgem rápido e viram hospedeiras de fungos e pragas. “Nesta entressafra recomendamos que os produtores comecem a destruir as guaxas de soja o quanto antes, pois, assim como ocorreu com o milho que serviu de hospedeiro para a lagarta Helicoverpa [armigera] chegar à soja, agora são nas guaxas de soja, ainda novinhas, que as mariposas da Helicoverpa estão fazendo posturas”, disse ao Diário de Cuibá o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV) do Ministério da Agricultura no MT, Wanderlei Dias Guerra. “Mesmo com a dessecação a base de atrazina (um herbicida usado em lavouras de milho, cana-de-açúcar e sorgo), as lagartas maiores irão subir no milho e, mesmo que seja uma tecnologia Bt, pode haver escape, pois estarão grandes. Então, há que se continuar o monitoramento, atividade que precisa ser constante. Não podemos descuidar desta praga e já vimos os danos que ela pode causar”, alerta ele. Guerra destaca a gravidade da situação: “Há pelos menos duas entressafras estamos, juntamente com a Aprosoja/MT, alertando sobre os perigos das guaxas e a impressão que fica é a de que alguns produtores brincam com algo tão grave”. Agrolink Autor: Leonardo Gottems

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