segunda-feira, 29 de setembro de 2014

29/09/2014 - 09:15

“O Brasil complica ele mesmo”, afirma Adilton Sachetti Da Redação - Viviane Petroli O agronegócio brasileiro precisa de políticas públicas com clareza para o setor como um todo, uma vez que é o agronegócio quem hoje sustenta o superávit nacional. A afirmação é do candidato a deputado federal Adilton Sachetti (PSB). Segundo ele, o Brasil se auto complica e precisa ser destravado. De acordo com Sachetti, as políticas públicas hoje ligadas ao setor produtivo, principalmente do agronegócio, têm de ser duradoura e que garanta renda para o pequeno, médio e grande produtor. “Quando o produtor tem renda o índice de inadimplência é quase 0%. O agronegócio é quem sustenta o país nos últimos 10 anos. O Brasil complica ele mesmo. Nós somos um país do agronegócio. Os Estados Unidos não abre mão do agronegócio mesmo tendo baixa densidade populacional no campo. Precisamos destravar o Brasil. Precisamos de segurança jurídica”.
Em entrevista ao Agro Olhar, o candidato a deputado federal por Mato Grosso comenta ainda que 2015 será um ano de “prejuízos” ao setor produtivo, mais precisamente ao de grãos em decorrência aos preços verificados hoje. “O bushel baixo é um desastre. O ideal será a US$ 20 o bushel da soja”. O bushel da soja no mercado futuro para janeiro de 2015 encontra-se na casa dos US$ 9,18 e para maio de 2015 a US$ 9,34. Já o milho a US$ 3,36 para março de 2015. Biodiesel A sanção da presidenta Dilma Rousseff (PT) aprovando a elevação de 6% para 7% de biodiesel na mistura do óleo diesel, segundo Sachetti, que até março de 2014 foi diretor da Cooperativa de Bicombustível (Cooperbio), pode ser uma saída para os grãos. “A utilização de óleo de soja e óleo de algodão na produção de biodiesel contribuirá para a sustentação dos preços da soja e do algodão. Para Mato Grosso é bom, pois gera economia, renda e emprego. O biodiesel será extremamente competitivo em termo de preço com o óleo diesel”. Sachetti comenta ainda que é possível elevar a 20% a mistura de biodiesel no óleo diesel. Hoje, em Curitiba (PR), por exemplo, a mistura já chega nestes percentuais e em caso da chamada “Linha Verde” 100% da frota roda com biodiesel. “Na virada de 2014 para 2015 veremos uma adaptação da frota de caminhões e máquinas agrícolas. O óleo diesel após as eleições é certeza que sobe para estabilizar as contas da Petrobras”, pontua. Câmara Federal Candidato a deputado federal Sachetti revela que terá o compromisso de levar para discussões as demandas do setor. “Serei um elo de ligação entre o agronegócio e a Câmara Federal”.

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