quinta-feira, 25 de agosto de 2016

25/08/2016 - 16:24

"Pantanal pode acabar se providências não forem tomadas", diz ministro Sarney Filho




Da Redação - Viviane Petroli


Foto: Meneguini/GCom-MT
''Pantanal pode acabar se providências não forem tomadas'', diz ministro Sarney Filho
O Pantanal pode ganhar uma lei específica para o seu “bioma” visando à proteção de suas cabeceiras. Em Cuiabá, o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, destacou que o Pantanal “pode acabar se providências não forem tomadas”. Segundo o ministro, uma das alternativas para minimizar os problemas da região que envolve Mato Grosso e Mato Grosso do Sul é o ecoturismo.

Conforme Sarney Filho, imagens de georreferenciamento de propriedades localizadas nas nascentes do Rio Paraguai, que nasce em Alto Paraguai (MT) e banha todo o Mato Grosso do Sul, sendo afluente do rio Paraná, mostram que a situação é crítica.



Em visita à Cuiabá para o lançamento da Plataforma de Pecuária sustentável do Grupo Carrefour, nesta quinta-feira, 25 de agosto, o ministro do Meio Ambiente frisou ainda que no município de Bonito (MS) um canal foi construído ao lado do rio Paraguai. "Precisamos discutir o Pantanal. É preciso que as forças da sociedade e as forças políticas possam com clareza fazer a opção pelo ecoturismo como um modelo de desenvolvimento e não um modelo de desenvolvimento que beneficia poucos em detrimento dos direitos da sociedade".

De acordo com Sarney Filho, o Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, está disposto a promover esse diálogo, tanto que já expediu convites para os governadores do Mato Grosso, Pedro Taques, e do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, para debater o que se pode fazer. "Vamos tentar apressar uma lei específica para o Pantana visando a sua proteção. O Pantanal pode acabar sim se não tomarmos providências devidas. O que vemos é que muitas das vezes empreendimentos pessoais e empresas geram benefícios a um pequeno número de pessoas e fazem esse prejuízo para toda a sociedade".

A fiscalização, segundo o ministro, é sempre necessária. Ele reforça que o Governo Federal não irá relaxar nessa vertente.

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