Brasmax tem cinco opções de soja para terras baixas
16/08/16 - 09:08
O plantio da soja no Sul do Rio Grande do Sul começou como uma alternativa para rotação de cultura com o arroz e está a cada safra ganhando mais espaço. Segundo dados do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz), nas últimas três safras a área de soja nesta condição evoluiu 134% no Estado, chegando a 284.127 hectares na safra 2014/15.
O produtor de Mostardas, região litorânea do RS, Lizandro Terra, há duas safras adotou a soja como opção de verão para o arroz. Ele conta que a princípio a ideia era apenas controlar as pragas, mas na primeira safra já percebeu que era uma opção rentável e passou dos 22 hectares da safra 2014/15 para 104 hectares na safra 2015/16, cultivando Brasmax Potência RR nas duas safras e Brasmax Ponta IPRO na última. “O que mais me chamou a atenção com as cultivares Brasmax foi a resistência à lagarta. Outro ponto é que elas dão bastante vagem, são bem carregadas. Para o nosso tipo de solo, que é arenoso, essas variedades se comportaram muito bem”, conta.
Para safra 2016/17, o produtor pretende ampliar novamente a área de soja para 200 hectares e experimentar a cultivar Brasmax Garra IPRO, que possui ciclo mais curto que Brasmax Potência RR e resultados mais expressivos de produtividade, como explica o Supervisor Comercial Bernardo Zanardo: “A Brasmax Garra é seis dias mais precoce que Brasmax Potência e, em ensaios realizados na safra passada, apresentou produtividade 36% maior que as principais concorrentes”, afirma.
Além de Brasmax Garra, outros materiais têm se mostrado produtivos em solos encharcados. Em ensaios realizados na cidade de Cachoeira do Sul/RS, o lançamento Brasmax Ícone IPRO obteve 71 sc/ha de produtividade e Brasmax Ponta IPRO alcançou 70 sc/ha, superando Brasmax Potência RR, até então referência em várzea. Outra cultivar recomendada para as terras baixas é a Brasmax Valente RR, entrando como opção para áreas de refúgio.
Para finalizar, Zanardo recomenda que o plantio de soja em áreas encharcadas seja feito a partir de meados de outubro e que sejam utilizadas cultivares de grupo de maturação de 6.0 a 6.7 devido à estabilidade e alto potencial produtivo.
Agrolink com informações de assessoria
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