Por volta das 07h45, o contrato setembro/16 registrava 136,90 cents/lb com 5 pontos de baixa, o dezembro/16 tinha 140,45 cents/lb com 10 pontos de recuo
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) trabalham no campo misto nesta manhã de terça-feira (16) após fecharem com leve alta na sessão anterior, quando o mercado repercutiu as oscilações no câmbio e realizou ajustes técnicos. O avanço da colheita da safra 2016/17 do Brasil também está no radar dos operadores.
"As Bolsas de Nova York e Londres continuam a operar em estreitas margens respeitando o atual intervalo e suportes, e assim, não vem trazendo aos envolvidos nenhum susto novo às negociações", afirmou ontem (15) o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Por volta das 07h45, o contrato setembro/16 registrava 136,90 cents/lb com 5 pontos de baixa, o dezembro/16 tinha 140,45 cents/lb com 10 pontos de recuo. Já o vencimento março/17 estava cotado a 143,80 cents/lb com 5 pontos de valorização, enquanto o maio/17 anotava 145,50 cents/lb com 10 pontos de negativos.
Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Bolsa de NY inicia semana com leve alta, após acumular queda de mais de 4% na semana passada
Após subirem cerca de 150 pontos nesta tarde de segunda-feira (15), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) acabaram fechando o dia praticamente estáveis, mas ainda assim ficaram do lado azul da tabela. Após fechar a semana passada com queda acumulada de quase 4%, o mercado realizou ajustes técnicos, mas também teve suporte do câmbio durante o dia.
O vencimento setembro/16 registrou 136,95 cents/lb com 10 pontos de alta, o dezembro/16 anotou 140,55 cents/lb com 20 pontos de avanço. Já o contrato março/17 fechou a sessão cotado a 143,75 cents/lb também com 20 pontos de valorização, enquanto o maio/17 teve 145,60 cents/lb com 15 pontos positivos.
De acordo com o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, a semana começa lenta nos mercados globais com ajustes sendo realizados e com a sensação de que os operadores estão à espera de fatos novos. "As Bolsas de Nova York e Londres continuam a operar em estreitas margens respeitando o atual intervalo e suportes, e assim, não vem trazendo aos envolvidos nenhum susto novo às negociações", afirma.
Na semana passada, repercutindo o câmbio e informações melhores em relação à safra 2016/17 de café do Brasil, o mercado do arábica teve baixa acumulada de quase 4%. No entanto, nesta segunda-feira, além dos ajustes técnicos ante as recentes baixas, as cotações também tiveram suporte do câmbio durante a maior parte do dia, apesar dele ter virado no fim dos trabalhos.
O dólar comercial fechou o dia com alta 0,11%, cotado a R$ 3,1885 na venda, após atingir R$ 3,1567 na mínima da sessão. As oscilações no câmbio impactam nos preços, pois influenciam nas exportações da commodity. De acordo com o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), os embarques do país em julho totalizaram 1,91 milhões de sacas. O volume representa uma queda de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 2,55 milhões de sacas.
No Brasil, a colheita da safra 2016/17 avança sem problemas climáticos sendo registrados, como ocorreu no início dos trabalhos. Segundo estimativa da Safras & Mercado divulgada na quinta-feira (11), a colheita brasileira até dia 10 de agosto estava em 81%. Tomando por base o último levantamento da consultoria, de 54,9 milhões de sacas de 60 kg, já foram colhidas 44,26 milhões de sacas.
No entanto, para Marcus Magalhães, o clima pode voltar a ficar mais instável em algumas áreas do Brasil. "É possível que tenhamos uma segunda quinzena de agosto mais úmida no cinturão produtivo o que validaria as recentes floradas do robusta e daria as lavouras de arábica uma condição boa para abrir floradas quando setembro chegar", afirma.
A GCA (Green Coffee Association) divulgou nesta segunda que os estoques de café verde dos Estados Unidos tiveram alta de 97,96 mil sacas de 60 kg no mês de julho, totalizando 6,31 milhões de sacas. A informação seria um fator baixista para as cotações. No entanto, o mercado oscilou alheio a esses dados.
Mercado interno
Apesar do avanço da colheita no Brasil, pouco café chega às praças de comercialização do Brasil. Os produtores do grão preferem aguardar melhores patamares para voltarem aos negócios mais ativamente. "No lado interno, os preços continuam estabilizados, mas sem pegada compradora. No curtíssimo prazo, não consigo vislumbrar nenhum fato novo que faça os níveis vigentes alçarem voo", explica Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado fechou o dia com maior valor de negociação em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 580,00 a saca e queda de 1,69%. Foi a maior variação no dia dentre as praças.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 531,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com queda de 1,22% e saca a R$ 485,00.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Araguari (MG) com R$ 510,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia em Oeste da Bahia (MG) com queda de 3,06% e saca a R$ 475,00.
Na sexta-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 471,13 com alta de 1,06%.
Bolsa de Londres
A Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, para o café robusta fechou o pregão desta segunda-feira praticamente estável. O contrato setembro/16 anotou US$ 1801,00 por tonelada com queda de US$ 2, o novembro/16 teve US$ 1834,00 por tonelada com baixa de US$ 1 e o janeiro/17 anotou US$ 1853,00 por tonelada com desvalorização de US$ 1.
Na sexta-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 422,39 com queda de 0,36%.
Data de Publicação: 16/08/2016 às 10:10hs
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Notícias Agrícolas
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