segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Em São Joaquim, Ministro garante veto a importação de maçã chinesa



O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, esteve em São Joaquim nesta quarta-feira para ouvir as demandas dos fruticultores da região



Diante da preocupação dos produtores com a possibilidade de abertura do mercado nacional à China, Maggi afirmou que o assunto não está na agenda do governo federal. Ele garantiu que não irá autorizar importações de maçã do país asiático.
A preocupação com possibilidade de entrada da maçã chinesa no mercado brasileiro se dá por duas razões principais: além de oferecer preços muito mais baixos por conta de subsídios, a China convive com pragas já erradicadas aqui.
Durante a visita a uma área de cultivo de maçã, os produtores catarinenses lhe entregaram um documento com reivindicações. Eles querem o apoio do Ministério para garantir a sanidade dos pomares, com o combate ao cancro europeu. Também pedem financiamento para a instalação de telas antigranizo nas plantações.
São Joaquim tem mais de dois mil produtores rurais, a maioria de pequeno porte, com no máximo cinco hectares.
Abertura do mercado indiano
Na terça-feira, Maggi esteve em Vacaria, no Rio Grande do Sul. Lá, ele anunciou que em setembro vai começar as negociações para a abertura do mercado indiano às exportações brasileiras de maçã. O ministro irá à Índia para participar da reunião dos BRICS - grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Hoje, a participação do país no mercado global de maçã é de 2%. O principal importador é a Rússia. Santa Catarina, com 17,73 mil hectares, e o Rio Grande do Sul, com 17,43 mil hectares, representam 95% do total da área destinada à maçã no país.
Em Vacaria, o ministro também assinou um protocolo de intenções para operacionalizar recursos do setor privado para suporte às ações do Centro de Controle Biológico e Manejo Integrado da Mosca das Frutas (Centro Moscasul).
A cooperação envolve a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), Sindocopel e Associação dos Produtores de Pêssego da Região de Pelotas.



Data de Publicação: 15/08/2016 às 16:15hs
Fonte: Diário Catarinense

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