O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontou uma alta nos insumos utilizados na ração bovina em Mato Grosso. Segundo o relatório, os principais ingredientes (milho, caroço de algodão e farelo de soja) tiveram uma valorização média de 54% apenas no comparativo entre julho do ano passado e julho deste ano.
A maior alta foi no preço do milho, que passou a custar 88,7% a mais. O caroço de algodão, por outro lado, teve uma valorização de 39,5%. O farelo de soja utilizado na ração sofreu um reajuste de 34,8%. Para o Imea, no entanto, os preços devem cair nos próximos meses. “De agora em diante, caso obedeçam à sazonalidade, os preços do farelo de soja e do caroço de algodão podem cair”, prevê o instituto, que, em contrapartida, alerta para as “atipicidades” enfrentadas no ano. “Fazer previsões é complicado e garantir margem se mostra uma boa opção”.
Segundo o Imea, o alto preço dos insumos alimentares e a manutenção do valor do boi magro ainda fizeram com que a expectativa de abril, de 755,4 mil cabeças confinadas, caísse para 506,6 mil animais em julho – o menor índice do período registrado nos últimos três anos. Com a queda de 32% na expectativa das intenções, a capacidade estática dos confinamentos também atingiu seu pior índice nos últimos três anos.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: divulgação/arquivo)
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